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Apesar dos videogames cada vez mais modernos, ainda existe muita gente que gosta de brincadeiras antigas. É o caso do lateral-direito Rafinha, do Schalke 04, que, no tempo livre troca os gramados pela mesa de totó (ou pebolim).

Revelado pelo Coritiba em 2004, o jogador, de 22 anos, é um dos destaques do time, um dos mais tradicionais da Alemanha. E mesmo estando distante, Rafinha não esquece do Coxa, atual líder da Série B do Brasileirão e sério candidato a ser promovido.

- Fico às vezes até de madrugada acompanhando as notícias – conta Rafinha, por e-mail, dizendo ainda que sonha com uma chance na lateral direita da seleção brasileira.

GloboEsporte.com: Em quase um ano à frente da seleção brasileira, o Dunga nunca te convocou. Você acredita que, mesmo ele tendo feito a base para as eliminatórias ao longo desse período, você ainda poderá ser chamado? E o fato do Jorginho, que foi lateral-direito, ter atuado na Alemanha (Nota: atuou no Bayer Leverkusen) quando jogador não poderia te ajudar?

Rafinha: Com certeza, estou trabalhando para isso. Estou fazendo minha parte, e acredito nisso. O importante e estar preparado. O Dunga também jogou (Nota: defendeu o Stuttgart na década de 90) e sabe do Campeonato Alemão que é muito bom e estou sempre me destacando com assistências e muita dedicação em todos os jogos.

Além de Daniel Alves e Maicon, que são regularmente convocados, quais outros nomes que você percebe que poderiam estar nesta disputa com você?

Além deles, também tem outros nomes como Cicinho, Belletti, Ilsinho. Esses estão na disputa comigo.

Saindo um pouco de seleção. E o Schalke 04? Esse ano dá pra levar um título para a o clube? Apesar de estar há décadas na fila, o clube possui uma das maiores torcidas da Alemanha. Como é essa relação com a torcida?

Com certeza dá, trabalhamos muito o ano passado e quase chegamos lá (Nota: o clube foi vice-campeão), esse ano estamos lutando para isso. A minha relação com a torcida é muito boa sempre me apóiam, me elogiam e sempre me tratam com carinho. Aqui o time e uma religião para eles.

E a adaptação ao futebol alemão? Fala fluentemente alemão? Como foi o começo? Os brasileiros que atuam (ou atuaram aí) te ajudaram?

Foi muito boa tive aulas particulares para me adaptar ao estilo de vida e ao idioma. Hoje falo bem o alemão. No começo tinha uma pessoa comigo mE ajudando, mas o brasileiros Kuranyi, Bordon e Lincoln (Nota: o último já não está mais na equipe) me ajudaram muito quando cheguei. O apoio deles foi importantíssimo. Espero fazer o que fizeram por mim por outro jogador que vier para cá no futuro.

Me disseram que você é fã de totó (ou pebolim). É verdade? Existem adversários a sua altura aí? Como se chama totó em alemão?

Aqui jogo em casa e eu mando no minha mesa. Aqui eu nunca perco (risos), mas tenho adversários muito bons que são amigos que fiz na Alemanha. Aqui se chama "kicker", mas alguns também chamam de totó. O interessante é que nunca perdi aqui em casa. Uma vez estava perdendo e acabou a luz (risos). Depois quando voltou, reiniciou a partida e acabei ganhando (risos).

E o Coritiba? Você é torcedor ferrenho do clube, não, é? Está acompanhando a boa campanha do time na Série B? Sonha voltar ao clube?

Sim, tenho um carinho e uma identificação com o clube muito grande. Estou acompanhando tudo e muito feliz com tudo e torcendo para subir sempre atento. Fico às vezes até de madrugada acompanhando as notícias. Sonho em voltar jogar no clube que amo. É um projeto que tenho para o futuro depois que voltar para o Brasil.

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