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Nuakchott (EFE/ AE) – O piloto australiano Andy Caldecott, 41 anos, morreu ontem ao sofrer uma queda com sua moto no quilômetro 250 da nona etapa do Rally Dakar, a mais longa da prova com 874 quilômetros, A nona etapa do Rali, entre Nuakchott e Kiffa, na Mauritânia, segundo confirmou o diretor da competição, Etienne Lavigne. O australiano foi a 23.ª vítima fatal da história do "Rali da Morte".

"Avisaram-nos do acidente às 9h31 (de Brasília) e o helicóptero aterrissou no local às 11h55. Estava caído sobre a areia e a confirmação de sua morte ocorreu às 11h57", disse Lavigne, acrescentando que a família do piloto já havia sido informada do falecimento.

Caldecott foi o ganhador, no último dia 2, da terceira etapa de motos do Dacar 2006, a primeira em solo africano, entre Nador e Er Rachidia (Marrocos), ao longo de 314 quilômetros cronometrados. Ele liderou quase todo o percurso, que foi completado com um tempo de 3h21min11s.

O piloto australiano, sexto colocado na edição do rali de 2005, na qual ganhou duas etapas, confirmou sua inclusão na equipe Repsol KTM depois que o espanhol Jordi Arcarons o convidou para suprir o afastamento de Jordi Durán, o qual sofreu um acidente em dezembro.

Arcarons, responsável da equipe Repsol KTM, encomendou ao australiano a missão de ser o guarda-costas de Marc Coma, até agora líder da classificação geral de veículos de duas rodas.

A morte de Caldecott, que largou ontem na décima posição da classificação geral, a 2h47 min de Coma, é a primeira da atual edição do Dacar, que no ano passado registrou as mortes de outros dois pilotos, o espanhol Juan Manuel Pérez e o italiano Fabrizio Meoni.

Desistência

O Brasil ficou sem representantes brasileiros na categoria carros do Rali Dacar. ontem, Klever Kolberg e o navegador paranaense Eduardo Bampi anunciaram a desistência na competição quando ocupavam a 13.ª colocação na classificação geral.

Logo no início da etapa, os brasileiros sentiram problemas com o carro, que não conseguia passar de 120 km/h no asfalto. Os dois resolveram voltar para o ponto de largada e tentar consertar o carro. "Durante 3 horas, eles mudaram tudo o que foi possível e checaram todas as peças. Mas até agora não encontramos nada e o carro continua sem funcionar direito", disse Kolberg.

Na categoria motos, o brasileiro Jean Azevedo foi o oitavo colocado do dia – e é o nono no geral.

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