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No lugar onde antes se estampou a marca Kyocera o Furacão espera crava uma nova parceria | Adriano Cordeiro / Arquivo / Gazeta do Povo
No lugar onde antes se estampou a marca Kyocera o Furacão espera crava uma nova parceria| Foto: Adriano Cordeiro / Arquivo / Gazeta do Povo

"Interessados" ventilados desde a saída da Kyocera

- Philco

- HSBC

- Volkswagen

- Emirates Airlines

O Flamengo deverá ter o HSBC dando nome ao ginásio em que o Urubu mandará seus jogos no Novo Basquete Brasil (NBB) deste ano. O Palmeiras já está em negociações adiantadas para ter uma empresa dando nome ao novo Parque Antártica, o qual nem saiu do papel. Os ventos da economia mundial apontam para um reaquecimento e estes dois exemplos alimentam o otimismo de que a Arena da Baixada terá até o fim de 2009 um novo nome. É o que a direção do Atlético Paranaense espera anunciar nos próximos 60 dias.

Desde o início do ano o clube procura um parceiro privado para assumir o "naming rights" (direitos sobre o nome) do Joaquim Américo, nos mesmos moldes do acordo firmado com a Kyocera entre 2005 e 2008. Estima-se que a empresa de artigos eletrônicos pagava US$ 2 milhões para dar nome ao reduto rubro-negro, porém a atual direção do Furacão aposta, de forma contundente, em um novo parceiro até novembro e possivelmente por valores mais atrativos.

"Estamos trabalhando de forma intensa para reavaliar todas as propriedades comerciais do Atlético, e o naming rights é um dos pontos principais. Posso dizer que evoluímos bastante neste último mês e a dificuldade em já ter fechado o acordo passa pela indefinição de como e quando iremos concluir a Arena com o padrão Fifa. Isto tem atrapalhado, porém seguimos conversando com quatro empresas de forma mais constante. Em outubro temos mais algumas apresentações, mas acho que em novembro teremos uma definição", disse o coordenador de marketing do Furacão, Roberto Karam, à Gazeta do Povo.

Mais do que financeira, a dificuldade passa pelo fechamento parcial ou total da Arena em 2010. A Fifa exigiu de todas as 12 subsedes da Copa de 2014 o início das obras até março do próximo ano, sob pena de deixar o Mundial, e até uma saída para a conclusão do estádio ser anunciada oficialmente, as negociações continuam.

"Não se sabe se teremos que fechar o estádio totalmente no próximo ano, isso atrapalha, já que as empresas querem saber como seria feito e qual a compensação que receberiam. Já oferecemos um ano a mais de contrato às interessadas e esta alternativa se mostrou muito boa nas nossas negociações", comentou Karam. O dirigente atleticano tomou ciência das movimentações recentes de Flamengo e Palmeiras e confirmou que o setor privado está com o interesse renovado em investir no futebol.

"Há um reaquecimento geral, as empresas querem investir, mas estão avaliando a organização dos clubes e neste ponto estamos bem. Sentimos isso na última reunião do Clube dos 13 (na última segunda-feira)", completou. O coordenador de marketing do Atlético adiantou ainda que a principal diretriz do clube neste momento é investir no futebol profissional e da base. A confirmação do novo parceiro irá direcionar quase a totalidade dos recursos para o elenco de 2010.

"É uma diretriz desta gestão. Qualquer propriedade comercial irá reverter em investimentos para o futebol", finalizou Roberto Karam. O CT do Caju também vem sendo alvo de negociações para a atual política de naming rights do Furacão e novidades para o espaço são aguardadas para 2010.

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