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Temor jurídico impede a escalação de Rômulo contra a Raposa | Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo
Temor jurídico impede a escalação de Rômulo contra a Raposa| Foto: Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo

Na teoria, a escalação de Rômulo contra o Cruzeiro seria apenas uma questão de escolha. Por uma cláusula contratual, o atleta –que pertence à Raposa e está em­­prestado até o fim do ano ao Co­­­ritiba – não poderia ser escalado. Mas se isso ocorresse, não haveria multa prevista, apenas a quebra do contrato de cessão. Ou seja: se o centroavante atuasse no Mineirão, teria o contrato quebrado e não poderia atuar contra o Fluminense. Do contrário, ficaria de fora em Belo Horizonte, mas estaria liberado para a última e importante rodada.

O problema é que Ariel ainda não está recuperado de uma distensão muscular na coxa – só deve estar liberado na semana que vem. Por isso, Rômulo se torna bem mais importante neste fim de semana do que no próximo. Mas mesmo com a possibilidade aberta, tanto o departamento jurídico do clube como o de futebol decidiram pela au­­sência do jogador em Minas Ge­­rais.

No lado jurídico, a orientação parte do princípio de que, em caso de dúvida, é melhor não ar­­riscar. Embora o diretor da área no Alviverde, Gustavo Nadalin, en­­tenda que não teria problema colocar o jogador em campo, o advogado também admite outra forma de interpretação pa­­ra a cláusula. Nela, se Rô­­mu­­lo entrar em campo, poderia, no ato, ser considerado em si­­tuação irregular, já que automaticamente teria o vínculo com o Coritiba encerrado.

"Embora eu entenda que a quebra de contrato só poderia ocorrer depois do jogo ter acabado, se existe a possibilidade de outras interpretações, não vamos arriscar. Ainda mais nesta reta final", analisa Na­­dalin.

Já João Carlos Vialle, diretor de futebol, não vê dúvida na questão, mas prefere a não escalação do atleta em respeito à relação do Alviverde com o time celeste.

"Rolo não dá. Vi o contrato hoje (ontem). Nem sabia desta cláusula pois não fui eu que fiz. Mas é uma questão moral. Não vamos criar problema com o Cruzeiro", diz o dirigente, deixando para Ney Franco apenas duas opções: Bruno Batata como referência na frente ou Marcos Aurélio para dar mais movimentação ao ataque.

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