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Shogun fala de Rampage e Rashad Evans

Possíveis adversários em um futuro não muito distante, o atual campeão dos Meio-Pesados do UFC, Rashad Evans, e o ex-campeão Quinton "Rampage" Jackson motivam Maurício Shogun a continuar trabalhando forte, sempre focado em vencer. O lutador opinou sobre as duas recentes lutas dos dois americanos, realizadas neste mês no UFC 92, em Las Vegas.

"O Rashad foi muito bem na luta contra o Forrest (Griffin, então campeão), e apesar de ter perdido os dois primeiros rounds na minha opinião, venceu o terceiro e a luta. É uma adversário complicado. Já o Rampage é um cara que eu conheço bem (Shogun o nocauteou em 2005, no Pride), e o (também curitibano) Wanderlei (Silva) é aquela ‘loteria’, ele vai para troca de golpes mesmo. Infelizmente o soco entrou e ele perdeu, eu não esperava por isso, mas é algo que pode acontecer", disse.

Além destes dois, a lista de possíveis adversários no futuro para pelo americano Chuck Liddell (outro ex-campeão do UFC) e alguns brasileiros, como Lyoto Machida.

"Luto contra qualquer um, sou pago para isso, não escolho adversários. Quero estar pronto sempre para um dia lutar pelo cinturão. Além de mim, creio que em pouco tempo teremos um brasileiro na disputa pelo título do UFC".

Vídeo - Confira como foi o primeiro confronto entre Shogun e Coleman

Durou quase um ano e quatro meses, mas finalmente o curitibano Maurício Shogun vai voltar a lutar. Ele vai entrar no octógono do Ultimate Fighting Championship 93, que acontece no próximo dia 17 de janeiro, em Dublin, na Irlanda. O atleta da Universidade da Luta (UDL) quer recuperar o prestígio perdido entre os Meio-Pesados (até 93 kg) em uma aguardada revanche contra o americano Mark Coleman.

Em sua primeira aparição no UFC, em setembro de 2007, Shogun não foi bem e acabou finalizado pelo americano Forrest Griffin. Na volta ao Brasil, o lutador passou por duas cirurgias no ligamento cruzado anterior do seu joelho esquerdo e ficou um longo tempo afastado do MMA (Mixed Martial Arts, o popular "vale-tudo").

"Ontem (quinta-feira) fez 10 meses que operei o joelho pela última vez. Agora estou 100%, confiante na minha estratégia e na vitória nesta luta", revelou o curitibano, por telefone, à Gazeta do Povo Online.

Com um cartel de 16 vitórias e três derrotas (0-1 no UFC), Shogun vê um gostinho especial nesta luta. Foi Mark Coleman quem impôs a ele uma derrota decepcionante, quebrando o braço do curitibano em uma queda, em fevereiro de 2006, durante o Pride 31. A rivalidade entre os dois só aumentou de lá para cá, com confusão entre as então equipes dos dois lutadores (Hammerhouse e Chute Boxe) ao fim da primeira luta. Shogun acredita em um desfecho diferente desta vez.

"Trabalhei muito a parte de jiu-jitsu, já que o Coleman é muito bom no wrestling, muito forte, e trabalhei bastante na pior posição possível: eu por baixo, no chão. Respeito ele como lutador, é uma dos embaixadores na história do MMA, um cara difícil de vencer, mas acredito no meu trabalho, na minha estratégia e na minha preparação. Não posso prometer a vitória, mas garanto que darei o meu melhor nesta luta, para representar bem a minha cidade e a minha equipe", explicou o lutador.

Do topo ao desaparecimento dos rankings

Antes da sua estréia no UFC, Maurício Shogun não era dono dos cinturões do Pride ou do UFC na categoria até 93 kg, mas ainda assim era considerado o número um no ranking da MMA Weekly, uma das mais conceituadas publicações do esporte. Mas a longa inatividade tirou o lutador do top 10, e ele espera iniciar a sua volta ao topo com uma boa vitória em Dublin.

"Quando você fica mais de um ano sem lutar, você automaticamente sai dos rankings. Estou focado neste momento na minha luta, tenho certeza que a minha volta vai acontecer de acordo com o meu trabalho, com as minhas vitórias. Por isso quero mostrar que estou até melhor do que aquele Maurício que venceu o GP do Pride (em 2005)", ponderou Shogun.

Em caso de derrota, o curitibano sabe que sua carreira no UFC pode ser abreviada, porém ele prefere não pensar nisso agora. "Tudo só depende de mim, e eu sei que a carreira de qualquer lutador cai com derrotas. Procuro não pensar nisso e só penso em ganhar esta luta, estou tranquilo quanto a isso. Se eu vencer, sei que poderei voltar a pensar no cinturão", finalizou.

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