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Guto de Melo: “Não quero que os erros acontençam novamente” | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Guto de Melo: “Não quero que os erros acontençam novamente”| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Tricolores

Plantão médico

Para a partida em ca­­sa contra o Roma, no domingo, Ricardo Pinto tem quatro des­­falques certos. Os meias Kerlon e Douglas Packer, além do ata­­can­­te Renato, sofreram lesões mus­­culares. O "Foquinha" deve ficar fora dos gramados por cerca de três semanas. Outro meia, Bru­­ninho, torceu o joelho direito e realiza exames amanhã para saber a gravidade da contusão.

Ausência

Assim como já havia ocorrido na segunda, Diego não compareceu ao treinamento realizado ontem. O jogador voltou a Curiti­­ba durante a tarde e alegou estar com problemas familiares, no en­­tanto o clube não foi avisado disso no início da semana. O vice de futebol, Paulo César Silva, diz que o atleta não deve escapar de uma punição.

Ao invés de tranquilizar o am­­biente, a chegada de um novo reforço trouxe turbulência aos bastidores do Paraná ontem. O diretor de futebol, Guto de Mel­­lo, decidiu deixar o clube. Se­­gundo ele, o pedido de demissão foi motivado pela contratação do lateral-direito George – indicado pelo técnico paranista Ricardo Pinto, que trabalhou com o atleta no Uberaba-MG.

Mello não concordou com a indicação. "Não é um jogador para o Paraná Clube. Não tenho nada pessoal contra ele. Só vi a ficha com o histórico e penso que um atleta como esse não vai resolver nossos problemas", alegou. "O Ricardo [Pinto] é uma pessoa espetacular, mas não concordei com essa posição dele", emendou.

O agora ex-dirigente argumenta que o atleta – trazido para ser uma "sombra" ao titular da posição, Paulo Henrique – ainda pode demorar cerca de três semanas para entrar em forma. Como o contrato dele é de apenas três meses, George não poderia ser muito útil à equipe, de acordo com Mello.

"Foi minha posição. Se mi­­nha palavra já não tem tanto peso, então não poderia desenvolver mais o meu trabalho", disse. "Erros [de contratações] já foram cometidos no Para­­naense. Eu assumo e, por isso, não quero que aconteçam novamente", complementou.

O último clube de George foi o Pato Branco, no qual disputou a Segundona do Paranaense na última temporada. Ele também já teve uma passagem pelo Pa­­ra­­ná, em 2003. O jogador, de 27 anos, está sem atuar há cerca de oito meses, desde agosto do ano passado.

O vice-presidente de fu­­tebol paranista, Paulo Cé­­sar Silva, disse que o pedido de de­­missão de Mello o pegou de surpresa. Ele ainda afirmou que as contratações no clube não de­­pendem apenas de uma pessoa específica. "A contratação passa por vários setores: pelo técnico, diretoria de futebol, presidência, financeiro", avisou o dirigente que não quis falar se foi a favor ou contra a chegada do novo lateral ao clube.

O desentendimento entre o departamento de futebol e a co­­missão técnica não ocorre pela primeira vez no ano. O próprio vice de futebol protagonizou uma discussão pública com o técnico Roberto Cavalo depois que um jogador das categorias da base passou a treinar com o elenco principal sem o aval do antigo treinador.

Em meio a todo esse turbilhão, George prefere não polemizar e espera desmentir as impressões de Mello dentro de campo. "Para mim, essa situação não influencia em nada. Isso só me motiva a agarrar essa oportunidade, até porque quem falou isso não me conhece bem. Não estou aqui por acaso", ressaltou o lateral que, diferente do ex-diretor de futebol, diz que em uma semana espera estar pronto para atuar com a camisa tricolor.

Além do "polêmico" reforço, o atacante Ricardinho também já esteve na Vila Capanema on­­tem para assinar contrato e realizar exames médicos. Os no­­mes dos dois atletas foram pu­­bli­­cados no Boletim Infor­­ma­­tivo Diário (BID), da CBF, e eles po­­derão ser utilizados por Ri­­cardo Pinto ainda na disputa do Campeonato Paranaense.

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