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Rio – Foram 22 dias de Cidade Maravilhosa. Hoje, às 13h10, a Volvo Ocean Race deixa o Rio rumo a Baltimore (EUA), com chegada prevista para o dia 22 deste mês. Até lá, os melhores velejadores do planeta terão pela frente 5000 milhas náuticas (cerca de 9.250 km) na quinta perna da regata de volta ao mundo.

Na temporada em mares brasileiros, na Baía da Guanabara, houve tempo para reparos nas embarcações, muitas atividades promocionais e a disputa da in port race, vencida pelo barco ABN 1, dia 25 de março.

"A passagem pelo Rio foi fantástica, com uma organização excelente. Sentimos o impacto do evento mesmo numa cidade tão grande e num país dominado pelo futebol. Vimos pessoas usando camisas da competição quando andamos por Copacabana", declarou Mike Sanderson, comandante do barco ABN 1.

E não foi apenas o líder da Volvo, com 52,5 pontos, que elogiou a estadia no Brasil. Todos os comandantes enalteceram a organização. O que foi motivo de orgulho para os donos da casa.

"Ficamos felizes que tudo tenha corrido muito bem. Também para a minha equipe, a organização e o público foram ótimos", comentou Torben Grael, comandante do Brasil 1, primeiro barco brasileiro da história da competição.

A frotilha terá primeiro de passar por Fernando de Noronha, onde está localizado um portão de pontuação. Já lutando para vencer o forte calor, o que deverá ser a principal característica desta quinta perna. "É uma etapa muito quente e úmida. Nas outras vezes que estive nesse percurso, tivemos problemas de pele, infecções na perna. É preciso prestar muita atenção na higiene", alertou John Kostecki, comandante do Ericsson.

Em se tratando do único time acostumado às altas temperaturas, os tripulantes do Brasil 1 (em quinto lugar, com 28,5 pontos) querem aproveitar para tentar ganhar posições na tabela. "Acredito que podemos melhorar muito. Quem sabe seja esse o momento", contou André Fonseca.

Mas não será o calor o único desafio. A passagem pelo Equador promete ser o trecho mais complicado, devido à falta de ventos. Os barcos chegam a ficar parados por horas nas chamadas "doldrums", como são conhecidas as zonas de calmaria equatorianas. Superada esta etapa, as condições de navegação devem melhorar, acirrando a competição. "Do segundo ao sexto lugar os barcos estão muito próximos então acredito que será muito competitivo", apontou Bouwe Bekking, comandante do Movistar.

- Volvo Ocean Race, às 13 h, no Sportv.

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