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Jogadores escutam os conselhos do técnico Roberto Cavalo: “Lutar até o fim” | Antonio More/ Gazeta do Povo
Jogadores escutam os conselhos do técnico Roberto Cavalo: “Lutar até o fim”| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Escalação

Sem Tai, Cavalo aposta no rodado Maicon

A equipe que entra em campo contra o Corinthians-PR não tem muitas alterações em relação à que iniciou o amistoso contra o Cerro Porteño, do Paraguai. Para o lugar de Tai, que não teve o nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, entra outro novato, Maicon. O técnico Roberto Cavalo chegou a treinar diferentes formações, com até três atacantes, mas deve mesmo ser mais precavido na estreia do time no Campeonato Paranaense, lançando mão do tradicional 4-4-2.

Para o banco, o Paraná ganhou uma nova opção. O meia Chimba, que estava treinando normalmente e entrou no segundo tempo do amistoso, mas ainda não havia sido apresentado oficialmente, foi registrado no BID e está à disposição do treinador. O jogador tem 24 anos e veio do Corinthians-AL, depois de ter passado por Andraus, Metropolitano e Ituiutaba.

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O Paraná entra em campo hoje, às 19h30, contra o Corinthians-PR, na estreia do Paranaense, com o objetivo de não apenas vencer o jogo, mas também a desconfiança que ainda gera na torcida. O ano passado não foi dos melhores e, se fosse possível, o torcedor apagaria da memória as campanhas no Estadual, na Copa do Brasil e na Série B. Só que a ingrata tarefa de esquecer o passado fica a cargo dos jogadores recém-chegados ao Tricolor. Em sua maioria jovens, que já rodaram os quatro cantos do país, mas totalmente desconhecidos até mesmo do seguidor mais fanático de futebol. A média de idade dos 12 contratados é de apenas 22,5 anos.

A missão indigesta de compensar a falta de experiência do grupo é do técnico Roberto Cavalo, que assume a responsabilidade pelos resultados – com a consciência de que é necessário, acima de tudo, ter o pé no chão. O objetivo é não cometer os erros do passado e não fazer loucuras financeiras que tornem o trabalho em vão. "Deixamos claro que o Paraná precisava de um time modesto, mas competitivo. Tudo está dentro da realidade. E o jogador não precisa ser conhecido, desde que lute até o fim", acredita Cavalo.

Apesar de palavras fortes como luta e dedicação, o treinador pede paciência ao torcedor. "A torcida vai entender. O que vão mostrar em campo ainda não é o limite", avisa. Apesar disso, o técnico não foge do que realmente os paranistas almejam. "O favoritismo vai para o lado de Atlético e Coritiba. Sabemos que será difícil, mas temos condições de jogar de igual para igual e brigar pelo título."

O discurso entre os novatos é o mesmo: muita dedicação. O zagueiro Carlinhos, mesmo com pouco tempo de Vila, admite que o resultado positivo contra o Cerro Porteño animou a torcida. Só que é preciso mais do que isso. "Temos que entrar com o pé no chão para mostrar dentro de campo que o torcedor pode confiar", disse.

Se depender do retrospecto, o Paraná tem mais um obstáculo a ultrapassar. hoje Nas últimas três edições do Estadual o time perdeu a partida de estreia. Nada, contudo, que assuste o otmista Roberto Cavalo. "Precisamos vencer. Às vezes a vontade de vencer atrapalha um pouco. Eles [Corinthians-PR] estão melhor fisicamente, mas o Paraná tem camisa", ressalta, com a convicção de quem está sempre no limite, com uma pe­­­quena margem de erro para trabalhar. E vencer a desconfiança.

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