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O técnico Renato Gaúcho balançou, balançou mas vai continuar no Fluminense. Tanto o treinador quanto a diretoria tricolor ainda vão se pronunciar oficialmente a respeito, provavelmente nesta segunda-feira, mas Renato decidiu abrir mão da proposta milionária que recebeu do Al-Ittihad, da Arábia Saudita, para não arranhar seu prestígio no futebol brasileiro. Os árabes ofereceram uma casa de alto luxo, carro e US$ 8 milhões por um contrato de oito meses (cerca de R$ 1 milhão por mês), que seriam pagos antes de Renato embarcar. O salário oferecido é muito superior ao que o técnico recebe no Flu.

- Eu não sei de proposta, juro. A não ser pela imprensa. Falei com o Renato depois do jogo e ele não tocou no assunto. O Branco disse que ele está tranqüilo. Então, para mim, ele fica. Vai ser uma surpresa se ele for – diz Celso Barros, presidente da Unimed, patrocinadora do clube.

Segundo amigos do jogador, Renato teria sido desaconselhado pelo treinador Evaristo de Macedo, que trabalhou durante anos no mundo árabe, a aceitar a proposta. Para Evaristo, Renato sairia do mercado, ficaria longe dos holofotes justamente no momento de consolidar sua carreira. O fato de os ex-tricolores Tuta e Marcão terem sido enganados recentemente pelos árabes também pesou para a permanência do treinador.

Mais do que tudo isso, porém, está a relação de amizade que Renato tem com Celso Barros. Na época em que sentaram à mesa para discutir o contrato, Renato abriu mão de incluir uma multa rescisória bilateral no valor de R$ 3 milhões, pois seu maior desejo era ser campeão pelo Fluminense e disputar a Libertadores de 2008. O Tricolor conquistou a Copa do Brasil (primeiro título de Renato como técnico) e a vaga na competição mais importante do continente no ano que vem. Além disso, os tricolores pensam em construir uma estátua nas Laranjeiras em homenagem ao ídolo e Renato não quer jogar tudo isso por água abaixo.

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