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Há 28 dias no comando do Coritiba, o técnico René Simões ainda vê muito a fazer para o time deslanchar na Série B. Apesar da vitória contra o Fortaleza na sexta-feira, 1 a 0, o treinador não ficou satisfeito, nem mesmo com a volta do Alviverde ao grupo dos quatro melhores que sobem para a Série A.

O que mais irritou René foi a inconstância da equipe que vencia por 1 a 0 no segundo tempo e tinha dois jogadores a mais. A irregularidade coxa-branca chegou a proporcionar um pênalti para o Leão do Pici com nove atletas em campo (Cocito e Tiago Campos foram expulsos). Por sorte, Édson Bastos defendeu e evitou o pior.

Para explicar o momento coxa-branca, o técnico comparou o time a um bebê recém-nascido, em mais uma de suas frases de efeito que chamaram a atenção na entrevista coletiva após a partida.

"Minha chegada foi há 26 dias (na sexta). O parto foi há 26 dias. Ainda é muito pouco tempo para um recém-nascido. O bebê nem queimou a mão na chapa ainda, nem caiu da escada. É uma fase de aprendizado e conhecimento do elenco", disse ele, que deve ter o retorno dos contundidos Mancha, Marlos e talvez Túlio contra o CRB, sábado, às 16 horas, no Couto Pereira.

"Mandei colocar uma placa no campo de treinamento. ‘Homens trabalhando’", anuncia o treinador que quer aproveitar a semana sem jogo para conhecer todo o elenco dentro de campo e não no departamento médico.

René não quer saber de excesso de confiança no clube e tomou uma medida forte para evitar uma espécie de já ganhou precipitado. Há cinco meses do encerramento da Série B, ele vetou camisas com os dizeres "vamos subir Coxa!" que seriam distribuídas pela diretoria para jogadores e comissão técnica.

"Por enquanto só vamos pensar no CRB. Não podemos antecipar o que vai ocorrer em novembro. No ano que vem acaba a cota de televisão e só sobem dois. Não quero que ninguém sinta essa pressão", avalia.

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