O plano coxa-branca era escalar a maioria dos titulares no sábado contra o Goiás, vencer, sair da incômoda situação no Brasileiro e ganhar moral para o duelo de quarta-feira com o Internacional, pela semifinal da Copa do Brasil. Mas o time não jogou nada, perdeu por 3 a 1, irritou a torcida e ainda se desgastou.
"Acabou dando tudo errado", lamentou o técnico René Simões, que só poupou os volantes Rodrigo Mancha e Leandro Donizete e os atacantes Marcos Aurélio e Ariel Donizete e o argentino ainda entraram durante a partida, enquanto os outros dois, sentindo contusões, não ficaram nem no banco de reservas.
"Se tivéssemos segurado os jogadores, talvez estaríamos lamentando uma derrota, sendo cobrados por isso, mas o time estaria descansado. Dos quatro que disputam a semifinal, apenas o Coritiba jogou com a equipe principal na rodada do Brasileiro", discursou René, criando o termo "supersuperação" para explicar qual terá de ser o comportamento do Coxa para vencer o Colorado gaúcho por 2 a 0 para reverter o 3 a 1 do jogo de ida e chegar à decisão da Copa do Brasil.
Ao menos a derrota de sábado serviu para ele observar uma porção de erros que terão de ser corrigidos. "Temos de ser mais equilibrados. No primeiro tempo o time foi desorganizado em todos os setores. Se isso acontecer contra o Inter será fatal", alertou.
A maior preocupação é a defesa, que levou 16 gols nas últimas sete partidas quatro pelo Brasileiro e três pela Copa do Brasil , uma média de 2,28 gols por jogo. "O problema não tem sido fazer gols (no mesmo período o time marcou 11), mas sim tomar. Temos de proteger mais atrás", reconheceu o treinador, sabendo que sofrer um do Inter significará a necessidade de vencer por uma diferença de três na quarta-feira.
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