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Rio – Zagallo foi informado ontem à tarde pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que não é mais coordenador técnico da seleção brasileira e que não pertence mais ao quadro funcional da entidade. Mas, se servir de consolo e para surpresa de todos, Teixeira disse a ele que tem planos de aproveitá-lo na organização da Copa do Mundo de 2014.

A reunião aconteceu ontem à tarde na sede da entidade e Zagallo, a personalidade mais vitoriosa da história da Copa do Mundo — único a conquistar dois títulos mundiais como jogador (1958 e 1962) e um como treinador (1970), além do vice campeonato na França — deixou a entidade sem falar com a imprensa. Apesar do vitorioso currículo, Zagallo não mereceu nenhuma homenagem da entidade — pelo menos, não há nada programado. E sua demissão foi anunciada através de um frio comunicado por escrito e mais tarde inserido no site da CBF.

Neste comunicado da demissão, apenas duas menções elogiosas de Teixeira à gloriosa carreira de Zagallo: É impossível desassociar o Zagallo da seleção brasileira. Houve apenas uma interrupção no seu vínculo atual, mas que poderá prosseguir de outra forma" e "A trajetória profissional de Zagallo se confunde e está profundamente marcada com a história da seleção brasileira. Ele deixa o cargo que ocupa na comissão técnica, mas tem experiência e condições de prestar mais serviços ao futebol no Brasil."

A reformulação da comissão técnica foi, segundo a diretoria da CBF, razão fundamental para o afastamento de Zagallo. Além disso, como ocupava um cargo importante no futebol e seus rendimentos (cerca de R$ 50 mil) eram à altura do que representava para a comissão técnica, ficou difícil aproveitá-lo numa outra função, já que tinha vínculo empregatício com a CBF.

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