• Carregando...

Será como se J. Malucelli e Adap Galo entrassem em uma máquina do tempo que os levará de volta aos 28 minutos da etapa final do jogo iniciado no dia 31 de janeiro. Na próxima terça-feira, às 16 horas, as duas equipes retornam ao Estádio do Pinhão para encerrar a partida que, conforme determinação do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR), quinta-feira à noite, deixou de existir quando o árbitro Edemar Paris validou o gol de empate dos maringaenses, marcado enquanto jogadores do Jotinha ainda comemoravam no campo do adversário a abertura do placar.

O ar de déja vu será reforçado pelas condições em que a partida irá recomeçar. Como se trata de uma continuação, os times que vão dar o pontapé inicial serão os mesmos que estavam em campo no momento do erro de Paris, inclusive com as substituições já realizadas.

Como tudo o que aconteceu depois do, agora inexistente, gol de empate foi anulado, Ricardo Pinto e Itamar Bernardes, técnicos do Jota e do Galo, respectivamente, ganham uma substituição cada. Eles haviam feito a terceira alteração aos 39 minutos do segundo tempo. Porém, podem ser obrigados a "queimar a regra três" se algum dos jogadores que estavam em campo no momento do erro se machucar na rodada do fim de semana.

Quem também recebeu uma segunda chance foi o atacante Marcelo Peabiru, da Adap. O cartão vermelho exibido para ele aos 41 minutos da etapa final deixa de existir, e o camisa 9 terá até a oportunidade de evitar a derrota da sua equipe e sair de campo como herói.

Só saem perdendo, por enquanto, – além da Adap, que deixa de ganhar um ponto, mas ainda assim mantém a liderança do Paranaense com boa vantagem –, a Federação, que arcará com as despesas dos 17 minutos, o meia Doriva, que viu seu gol virar nada, e o trio de arbitragem comandada por Edemar Paris, auxiliado por José Carlos Dias Passos e Rodrigo Ferri.

Embora a lei determine que os homens de preto sejam os mesmos da primeira parte do jogo, o trio não poderá completar o serviço porque foi supenso pelo TJD-PR. Com isso, serão substituídos por Jarbe Cassou, Bruno Boschilla e Wílson de Souza.

"Eles vão lá limpar a sujeira que foi feita", disse o presidente da Comissão de Arbitragem, Afonso Victor de Oliveira, acrescentando que o serviço será "voluntário". Não haverá pagamento de taxa de arbitragem pelos 17 minutos. Para compensar, eles devem entrar mais vezes nos sorteios das próximas rodadas.

A emoção de J. Malucelli e Adap não deve se limitar apenas aos 17 minutos restantes. Na segunda-feira, o time de Maringá pretende entrar com um recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Sinal de que a partida, iniciada na tarde de 31 de janeiro, infelizmente ainda está longe de terminar.

* * * * *

Interatividade

O TJD-PR acertou ao mandar jogar novamente os 17 minutos finais de J. Malucelli x Adap Galo?

Escreva para arquibancada@gazetadopovo.com.br

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]