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O zagueiro Dirley, um dos reforços trazidos para a Série B, lamenta erro durante a partida com o Brasiliense: derrota jogou o Paraná na ZR | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
O zagueiro Dirley, um dos reforços trazidos para a Série B, lamenta erro durante a partida com o Brasiliense: derrota jogou o Paraná na ZR| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo
  • Veja um comparativo desse ano com 2008

A derrota por 2 a 0 para o Brasiliense recolocou o Paraná em um caminho recorrente na sua atual passagem pela Série B, iniciada ano passado. Dentro da zona de rebaixamento, o Tricolor revive o roteiro de 2008, quando passou mais tempo preocupado em não cair à Série C do que tentando retornar à Primeira Divisão. Somando a edição passada e a deste ano, são 46 rodadas sem que o clube consiga figurar entre os dez primeiros colocados uma única vez.

Depois do revés em casa, as cobranças apertaram na Vila Capanema. Ontem, a diretoria pediu explicações ao técnico Zetti. O presidente do Tricolor, Aurival Correia, afirmou que foi um encontro de rotina. Mas é evidente que a luz de emergência acendeu no clube.

Na reunião, o técnico Zetti – que ouviu os gritos de "Fora" no último jogo – teve a garantia de que segue à frente do Paraná. Mas será acompanhado ainda mais de perto pela diretoria. Antes de comandar o treino da tarde, cedeu espaço para o diretor de futebol, Paulo Welter, ter uma longa conversa com os jogadores. "Nada me deixa mais aborrecido que não estar com a pontuação que gostaria", disse o dirigente.

O time está longe de cumprir a meta que Zetti traçou em sua chegada ao clube: somar dez pontos a cada seis jogos. Em oito rodadas, a equipe somou, em média, um ponto por jogo, tem um aproveitamento de 33,3% e a incômoda 17ª posição. Pouca coisa melhor do que no ano passado: sete pontos em 24 disputados.

A volta à ZR, porém, não abala Correia. "O campeonato é longo. Ainda dá para reverter", disse, repetindo o discuso de 2008.

Questionado sobre a semelhança estatística do desempenho do Tricolor de Paulo Bonamigo e Rogério Perrô nos oito primeiros jogos de 2008 e o de Zetti, em 2009, foi incisivo: "Temos um time mais qualificado do que tínhamos no primeiro semestre do ano passado".

Elenco que, assim como o do ano passado, foi praticamente refeito entre o final do Estadual e o início da Segundona. Desta vez, os atletas vieram, em sua maioria, bancados pela L.A. Sports, empresa que atuou diretamente no clube em 2006 e 2007, investe também no Avaí e foi outro alvo de insatisfação da torcida paranista. "Temos a L.A. como parceiros, assim como temos a Base (investidora das categorias de base). Eles não vieram para tirar dinheiro do clube, temos de respeitar quem veio para ajudar" afirmou Welter.

Pendências

Na conversa com os jogadores, Welter assegurou o pagamento, até quinta-feira, do direito de imagem do último mês, ainda pendente.

"Nossa programação de recebimento não se cumpriu porque outros não cumpriram o que foi acordado", justificou. Entre os "outros" está o Vasco da Gama, devedor das parcelas da compra do atacante Rodrigo Pimpão.

Mas o tom desta segunda-feira foi mais de cobranças que de promessas. Além de exigir mais empenho para acabar com falhas individuais em campo, a discussão de Dinelson e Aderaldo com torcedores (ao final do jogo contra o Jacaré) foi reprovada. "Não é uma postura nossa. Eu mesmo chamei a atenção. Eles reconheceram que não é o momento para isso", disse Correia.

Por enquanto, o time não vai receber reforços. O argumento é o da confiança no atual elenco. Novidades, só no início do returno, em agosto.

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Interatividade

O elenco atual do Paraná tem potencial suficiente para tirar o time da ZR e levá-lo à Primeira Divisão?

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