Quase três meses após substituir o titular Flávio no empate por 1 a 1 com o Santos, no Pinheirão, Marcos Leandro volta a ocupar a vaga do suspenso Pantera, e admite: tem receio de que a falta de ritmo de jogo prejudique sua atuação contra o Palmeiras, na Vila Capanema.
Desde a partida contra o Peixe, Marcos Leandro só abandonou a rotina de treinamentos quando uma contusão no dedo mínimo da mão esquerda o tirou das atividades por uma semana, no mês passado.
"É bastante delicado para mim, que estou há muito tempo sem jogar. Como venho trabalhando bem, espero suprir a ausência do Flávio", fala ele, que no duelo frente ao Peixe deu alguns sustos no torcedor. "Eu não joguei tão bem porque estava com 40 graus de febre", justifica.
Ao todo, Marcos Leandro já defendeu a camisa paranista em três compromissos no Nacional. Além de enfrentar os santistas, também esteve em campo nas derrotas por 1 a 0 para o Juventude (primeira rodada da competição) e 2 a 1 para o Fluminense (entrou durante o jogo pois Flávio se machucou).
"Sempre que você entra em campo procura fazer o melhor. Às vezes penso que não estar jogando sempre pode atrapalhar, mas quero manter o bom nível dos treinos", afirma.
Aos 24 anos, Marcos Leandro está na Vila desde o início do Brasileiro do ano passado. Sempre foi reserva de Flávio e admite que ainda não conseguiu impor a mesma liderança que o Pantera tem diante do grupo.
"Ele (o Flávio) tem bem mais idade (35 anos). Quando eu tiver toda essa experiência pretendo ser líder como ele", revela. (RL)
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