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O zagueiro-capitão Lúcio reforçou ontem, durante entrevista coletiva, o respeito como arma na Copa América: “Temos de saber que do outro lado haverá uma equipe com força máxima. Hoje vencer no futebol é mais difícil" | Hedeson Alves, enviado especial/ Gazeta do Povo
O zagueiro-capitão Lúcio reforçou ontem, durante entrevista coletiva, o respeito como arma na Copa América: “Temos de saber que do outro lado haverá uma equipe com força máxima. Hoje vencer no futebol é mais difícil"| Foto: Hedeson Alves, enviado especial/ Gazeta do Povo

Los Cardales, Argentina - O técnico Mano Menezes já havia alertado que a Venezuela não é uma das "galinhas mortas" remanescentes no futebol mundial. Os jogadores brasileiros também vinham dando declarações respeitosas, por vezes até exageradas, so­­bre o adversário de hoje, às 16 ho­­ras, em La Plata, na primeira rodada da Copa América. Mas o empate de sexta-feira entre a dona da casa Argentina e Bolívia, outra antiga galinha morta do futebol sul-americano, na abertura da competição, veio como um exemplo concreto de que mesmo os adversários mais fracos tecnicamente não podem ser subestimados.

O capitão Lúcio pretende até incluir o tropeço da Argentina em seu discurso para os companheiros antes da partida de hoje. "Vou passar para a minha equipe que precisamos ter toda a disposição, a alegria, a arte de jogar futebol que há no sangue de qualquer jogador brasileiro. Temos de saber que do outro lado haverá uma equipe com força máxima. Pudemos ver claramente no jogo de ontem [sexta]: não podemos entrar achando que será fácil", contou o zagueiro.

"Hoje vencer no futebol é mais difícil", disse o lateral-direito Daniel Alves, considerando a evolução técnica e tática de seleções antigamente frágeis. "Nenhum time ganha só com a camisa. Tem de lutar. O exemplo mais recente e claro é a Argentina. Estavam falando que seria fácil..."

A solução, para ele, é "fazer o jogo ficar sob nosso controle". É exatamente isso o que espera Mano Menezes. "A Venezuela vai criar dificuldades, mas de acordo com o nosso desempenho.

É natural que, jogando bem, o Brasil controle a posse de bola", afirmou, esperando que o time não deixe o nervosismo atrapalhar na estreia. "Dependendo da nossa competência, podemos diminuir bastante essa tensão."

Após duas semanas de treinos na concentração em Los Cardales, o treinador finalizou ontem pela manhã a preparação para a estreia, liberando os jogadores para um rachão. Com titulares e reservas misturados, foi a primeira vez que se desfez a formação principal, escalada para o jogo de hoje. Ela havia sido estabelecida no treino coletivo do último domingo e mantida durante toda a última semana.

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