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Alex começa a definir seu futuro no sábado, quando chegará a Curitiba | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Alex começa a definir seu futuro no sábado, quando chegará a Curitiba| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

O Coritiba tem uma carta na manga para contar com Alex na próxima temporada. Em junho, dias antes de se reapresentar ao Fenerbahçe, o meia fechou um compromisso verbal com o superintendente de futebol coxa-branca, Felipe Ximenes. Pelo acordo, ele atuaria no Alto da Glória por dois anos – tempo pelo qual ele ainda pretende es­­tender a carreira –, a partir do momento que terminasse seu contrato na Turquia, o que, até então, ocorreria em maio do ano que vem. A condição exigida para cumprir o acerto seria a permanência alviverde na Série A.

Semanas depois, quando cresceram os rumores de que o Cruzeiro poderia ser o destino de Alex na volta ao Brasil, Ximenes enviou uma mensagem de texto ao jogador. A pergunta era se o combinado entre os dois ainda estava de pé. A resposta, guardada na memória do celular do superintendente, foi "sim", reforçando a condição de que o acordo vale em caso de permanência do time na elite nacional.

Segundo uma pessoa próxima a Alex, a rescisão com o Fenerbahçe, na semana passada, multiplicou a "pressão de todos os lados" para contratá-lo. O Cruzeiro é uma das pontas. O Palmeiras – com Gilson Kleina, padrinho de casamento do jogador, e vaga na Libertadores garantida – é outra. Vanderlei Luxemburgo é um caso à parte. O atual treinador do Grêmio que contar com Alex no clube em que ele estiver em 2013.

Alex desembarca em Curi­­tiba no próximo sábado. A par­­tir dali, definirá seu futu­ro. A assessoria de imprensa do jogador informou que ele concederá uma entrevista coletiva no Brasil após o dia 20, na qual se espera o anúncio de qual time o armador de 35 anos defenderá em 2013.

Ainda ontem, Alex falou à imprensa na Turquia e deu detalhes de sua saída do Fenerbahçce. O jogador admitiu ter "machucado o time" em algumas manifestações eletrônicas, via redes sociais ou mensagens de texto. "Nós somos responsáveis pelas coisas que nos acontecem. Eu admito que cometi alguns erros. O maior deles foi magoar meu time algumas vezes. Eu abusei do Twitter. Enviei algumas mensagens e SMSs para algumas pessoas. Teria sido melhor se eu não tivesse feito isso", afirmou.

Alex também falou da conturbada relação com o presidente do clube, Aziz Yidrim. Revelou, inclusive, que há dois anos foi dispensado pelo diri­­gente, após uma derrota para o Sport Boys, pela Liga dos Cam­peões. Ironicamente, quem o manteve no Fener foi o técnico Aykut Kocaman. Foi um raro momento de concordância entre ele e o treinador, pivô da sua rescisão após oito anos de clube.

"Eu aceitava as orientações porque ele era o treinador e eu era o jogador. Mas dificilmente eu saía da sala dele de acordo com o que ele falava. Eu sempre cobrava quando a gente tinha um problema. Você não pode contratar um jogador hoje e três anos depois esse jogador estar jogando pior. Várias vezes ele disse que concordava com isso, mas que aqui era a Turquia e a Turquia era assim. Foi a hora que eu comecei a questionar se valeria a pena continuar", disse.

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