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Na visão da empresa parceira do Coxa nas obras do novo Couto, estádio poderá estar concluído em 2012 | Divulgação
Na visão da empresa parceira do Coxa nas obras do novo Couto, estádio poderá estar concluído em 2012| Foto: Divulgação

Eleições no fim de 2009 não alteram andamento das obras

No fim deste ano, em dezembro, o Coritiba passa por um pleito eleitoral para eleger a continuidade do presidente Jair Cirino no comando do Conselho Administrativo ou ainda para elevar um novo mandatário ao comando do clube pelos próximos dois anos. Ciente deste detalhe, Marcos Hauer tranquiliza os torcedores que possam temer que "rusgas" internas possam não tirar o projeto do novo Couto do papel.

"A eleição deste ano apenas irá renovar ou não o G-9, o grupo do Conselho Administrativo. Já os conselheiros do Deliberativo possuem um mandato de quatro anos, ou seja, só haverá renovação em 2011. Assim, votando o projeto neste ano e aprovando junto aos conselheiros, não existe o menor risco de qualquer reversão política", explicou o vice-presidente coritibano.

Dirigentes do Coritiba e da empresa WTorre esperam obter ainda neste mês de abril a liberação para as obras do novo estádio Couto Pereira. A reunião realizada na última quinta-feira na sede da construtora, em São Paulo, foi considerada bastante produtiva pelo vice-presidente do Verdão, Marcos Hauer, e o dirigente – que também preside a comissão criada para tratar do assunto – acredita que as sugestões para o sistema viário nos arredores do estádio podem finalmente tirar o projeto do atual compasso de espera. O otimismo acompanha também a previsão de conclusão da obra: 2012.

"A reunião ficou restrita a aspectos técnicos, mas de qualquer forma já representou uma evolução. Acho que demos mais alguns passos, as coisas estão caminhando. Discutimos o sistema viário, que preocupa a nossa autoridade municipal, porém entendemos que existem soluções", declarou Marcos Hauer, por telefone, à Gazeta do Povo Online.

De acordo com o vice-presidente alviverde, o clube e a empresa parceira na construção do novo Couto Pereira levarão duas sugestões à prefeitura e ao Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).

"Hoje temos duas concepções no que diz respeito ao sistema de tráfego: a inteligência e a engenharia de tráfego. A engenharia trata de obras como viadutos, trincheiras, entre outros, enquanto a inteligência lida com a tecnologia, a qual permite otimizar as vias já existentes, melhorando a sua utilização. Temos vias hoje sub-ocupadas e que podem ser integralmente ocupadas nos arredores do estádio. A WTorre tem experiência nisso em São Paulo e irá propor este e outros serviços à prefeitura", detalhou Hauer.

O Coxa espera conseguir uma audiência com o prefeito Beto Richa até o fim de abril, para solucionar as últimas dúvidas da prefeitura e receber o aval para o início das obras a partir de 2010. Mas antes disso, com o "ok" das autoridades de Curitiba, o Conselho Deliberativo do Alviverde ainda terá de aprovar todo o projeto do novo estádio. Com todo este trâmite previsto para o decorrer deste ano, a demolição da casa coritibana começaria nos primeiros meses do ano que vem, e se o clube tem a previsão de 30 meses de obras, a construtora prevê o novo Couto pronto em seis meses a menos.

"Estou confiante que tudo dará certo. Pelo que assimilei da reunião acredito que o encontro com a prefeitura vai sanar as últimas dúvidas deles. O nosso cronograma continua intacto, estamos dentro do prazo. Jogamos o Brasileirão este ano e começamos a demolição em 2010. Antes ainda temos que votar o projeto no ‘Conselhão’, e até lá espero ter mais detalhes do projeto para levar ao conhecimento dos conselheiros. Pela previsão da WTorre, teremos o estádio novo pronto em 2012", finalizou.

O novo Couto Pereira foi concebido pelo arquiteto português Tomás Taveira e, quando concluído, terá capacidade para 42 mil torcedores. O estádio também terá um centro de convenções, um hotel, um centro comercial, além de um anfiteatro. O cronograma de obras prevê a conclusão do novo estádio em 30 meses, com a WTorre tendo direito a administrar o Couto por um período entre 20 e 30 anos.

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