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A reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Atlético, que será realizada na noite de hoje, promete conter a euforia pela vitória de sábado (2 a 1) contra o Botafogo.

Na pauta do encontro estão a suplência dos vice-presidentes (cargos deixados por Ênio Fornea e Yára Eisenbach), a apreciação das propostas para a conclusão da Arena da Baixada visando à Copa do Mundo, além de um possível pedido de impeachment do presidente Marcos Malucelli.

O assunto que está acima na ordem do dia é a definição da modelagem para a finalização do estádio, que está dividida entre duas propostas, das construtoras OAS e Triunfo.

A primeira prevê que o Rubro-Negro ceda parte da administração da Arena por 20 anos, enquanto o teor da segunda envolve a participação do clube – por sua conta e risco – na negociação dos títulos públicos do potencial construtivo.

"As propostas já foram encaminhadas para a diretoria administrativa, que vai apresentar e explicar essas duas formas para concluir a Arena. Isso vai passar pelos conselheiros e haverá a votação", explicou o presidente do Conselho Delibera­tivo, Gláucio Geara.

Sobre uma proposta extra, já engatilhada pelo ex-presidente Mario Celso Petraglia, não há a previsão de que seja apreciada. Cabe aos conselheiros a decisão de ouvir e colocar em votação.

"Por enquanto temos somente duas. Como quem decide é a maioria dos presentes, assim será. Se a maioria quiser ouvir uma terceira, quarta ou quinta proposta, a decisão será tomada", seguiu.

Paralela à questão da Copa do Mundo, os cargos de vice-presidentes devem ser preenchidos por meio da escolha dos presentes. Alguns nomes foram indicados e serão analisados na reunião. "Não vi o nome dessas pessoas que estariam indicando. Seja quem for, tem que ser votado", esquivou-se Geara.

O que pode ocorrer, entretanto, é que os outros dois membros do Conselho Administrativo substituam Fornea e Yára. Assumiriam Diogo Fadel Braz e Henrique Gaede.

A pauta oficial contempla apenas os dois primeiros assuntos, porém qualquer outro que for trazido à tona durante a reunião poderá ser apreciado pelos conselheiros presentes. Tudo está nas mãos deles, inclusive uma requisição para afastar Malucelli.

"Não posso raciocinar por hipótese, não tenho conhecimento de nada. Se for escutar a pressão dos dois lados, minha posição é apenas de magistrado, já que quem decide são os conselheiros. Não posso emitir opiniões se é válido ou não", afirmou Geara. "O que vale para mim e será cumprido é o que for decidido no conselho. O que temos que fazer é cumprir os artigos do estatuto".

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