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Renan foi surpreendido pelo anúncio do presidente Giovani Gionédis durante a apresentação do técnico Gilberto Pereira, há nove dias, de que não faz mais parte dos planos do Coritiba para 2007. Ao lado do atacante Keirrison, o meia foi a principal revelação do clube na Copa São Paulo de juniores deste ano. "A avaliação que temos dele e de todo o time B não é boa", comentou, na ocasião, Gionédis.

De solução para todos os males do Coxa, pedido incessantemente pela torcida enquanto o time em campo perdia gols incríveis, o prata da casa de 21 anos fecha o primeiro ano entre os profissionais com o futuro indefinido. Com contrato terminando em agosto do ano que vem, Renan deve ser emprestado para disputar outro Estadual, de acordo com Gilberto Pereira. Somente uma boa participação longe do Alto da Glória será capaz de garantir a volta e a conseqüente permanência no Alviverde.

Outra opção seria transformar as muitas sondagens – Palmeiras, equipes da Espanha e da Itália teriam demonstrado interesse em contratá-lo – em propostas oficiais. "Como não me falaram nada, apenas pediram para eu me reapresentar no dia 27, não entendi a posição tomada pelo presidente. Sou funcionário do clube, e o que for decidido será acatado por mim", disse o jogador, revelando uma certa ponta de mágoa com o tratamento que recebeu dos dirigentes, especialmente de Gionédis.

Se não renovar...

"Se não houver a renovação, eu devo ir mesmo embora. O problema é que a situação não é das mais simples. Na época em que eu estava jogando, procurei o André Ribeiro (vice-presidente do Coritiba) para renovar o contrato, mas ele pediu para esperar o fim do campeonato. Só que até agora ninguém falou nada", afirmou ele.

"Por enquanto não há proposta concreta. Na época que tinha, foram falar com o presidente e ele pediu um valor absurdo, coisa de outro mundo (500 mil euros). Não entendi o porquê de não me utilizarem mais na equipe A desde então", reforçou.

Negociações à parte, uma séria contusão no púbis que o tirou dos gramados por 55 dias durante o primeiro turno do Brasileiro comprometeu a permanência de Renan no time do coração. "Até joguei bem quando tive chance, mas depois que eu machuquei as oportunidades acabaram. Tomara que o Gilberto acredite em mim, me deixe treinar e mostrar que posso. Daí sim, se ele não gostar, fui eu que não soube aproveitar. Não queria sair do Coritiba agora", pediu a revelação.

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