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Vídeo:| Foto: RPC TV

Foram quase três anos de separação. Tempo em que o namoro entre o Rexona e a cidade de Curitiba esteve balançado. A equipe de vôlei feminino se exilou no Rio de Janeiro, a cidade passou a ver o esporte praticamente apenas pela televisão.

Mas o reencontro marcado para hoje, às 12 horas, no Ginásio do Círculo Militar, pode significar uma nova fase no relacionamento da equipe tricampeã nacional e a capital do estado. A partida contra o Vôlei Futuro – a terceira do playoff das quartas-de-finas da Superliga Feminina –, comemorativa aos dez anos de criação do Rexona-Ades, deve marcar também o recomeço dos jogos do time feminino no local de seu nascimento.

"Estamos pensando sobre isso. É possível que na próxima temporada sejamos uma equipe itinerária, nos revezando entre o Rio de Janeiro e Curitiba", afirma Bernardinho, o técnico e coordenador do Rexona-Ades. "Queremos contemplar os torcedores. Dar a chance para os jovens poderem acompanhar o esporte", completa.

Para isso, no entanto, de nada depende o resultado da partida de hoje. Tampouco da presença do público ou da arredação dos donativos que dão direito ao ingresso para a partida (um livro em bom estado). A questão é meramente logística e envolve o governo estadual.

Bernardinho não esconde a decepção com as condições do Ginásio do Tarumã, a casa do Rexona em Curitiba durante sete anos, palco de dois títulos nacionais, e que está interditado há sete meses. Mesmo diplomático, o técnico não se conteve. Para voltar a Curitiba, coloca como condição a recuperação do ginásio. "(Voltar a jogar aqui) Dependerá de apoio logístico. Agradecemos ao Círculo Militar que nos cedeu o espaço, mas em uma partida como essa muitas pessoas vão ficar de fora aqui", disse o treinador. Sobre a interdição do Tarumã, deixou escapar: "Nos tiraram daqui e..."

Talvez Bernardinho quisesse completar a frase reclamando sobre o abandono da praça esportiva. Contudo, antes disso, resolveu se inteirar sobre a situação do local. E ao saber que parte do teto estava podre, deu de ombros como sinal de reprovação, entrou na Van e foi embora.

O governo estadual não tem uma data definida para reformar o Ginásio do Tarumã. Depois de descobrir que parte do teto está podre, a Secretaria Estadual de Obras Públicas pediu 30 dias para mandar um orçamento à Parana Esporte. Daí será necessário arranjar verba. E só depois de todo esse trâmite será possível abrir a licitação para reforma. Pelo menos a temporada 07/08 só começará na metade deste ano.

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