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Depois de 18 anos, o levantador Ricardinho deve voltar a jogar em Maringá, onde ganhou destaque no voleibol nacional, e recolocar a cidade no mapa da elite do esporte no país. O jogador é um dos responsáveis por articular a formação de uma equipe para a disputa da Superliga Masculina na temporada 2013/2014.

O atleta visitou ontem o Ginásio Chico Neto para inspeção. O local é a principal casa dos times que a cidade já teve. A última equipe maringaense a participar da Superliga foi na temporada 2007/2008. O Purity/Cesumar terminou em 13.º lugar. Mas o grupo de maior sucesso foi o Cocamar, que chegou a reunir, em 1995, Ri­­car­­dinho, Giba e Paulão (hoje, técnico do Canoas-RS). A equipe foi extinta em 1998.

Ricardinho não renovou com o Vôlei/Futuro, de Araçatuba (SP), equipe que o repatriou, em 2011. O levantador medalha de ouro na Olimpíada de Atenas (2004) ainda não comunicou oficialmente sua saída do time paulista, mas seu empresário, Michel Assef, confirma que o jogador negocia com duas equipes, uma delas, a de Maringá.

O ex-prefeito da cidade e secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mer­­cosul, Ricardo Barros, é um dos articuladores da formação do time e confirmou que recebeu o convite da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) para a disputa da competição e que a equipe está em fase de captação de recursos e patrocinadores.

O prefeito da cidade, Carlos Ro­­berto Pupin (PP), afirmou que a prefeitura tem tentado auxiliar na negociação com possíveis investidores. "Ele [Ricardinho] está deixando as coisas engatilhadas com os jogadores, nós temos de primeiro viabilizar os patrocínios. As conversas estão avançadas", revelou. A prefeitura poderá também ceder espaços para treinamentos, mas nada está oficializado.

A CBV não confirmou quais os times estarão na disputa da Superliga 2013/2014. Até o dia 15 a entidade recebe as inscrições das equipes candidatas e aguarda a oficialização das intenções do clube de Maringá.

Ricardinho se envolveu diretamente no contato com o oposto Lorena para trazê-lo para Maringá. Barros confirma que o atleta, que defendeu o Sesi-SP na última Superliga, é um dos nomes que interessa à equipe, mas prefere não confirmar. "Os jogadores ainda estão em fase de negociação com os times e não queremos antecipar informações para não atrapalhar as tratativas", afirmou. A verba inicial para o time deve ficar na casa dos R$ 8 milhões.

Lorena declarou que desistiu dos planos de ir jogar no exterior depois do convite do amigo, com quem jogou na equipe de Araçatuba. "Vou jogar sim no Brasil! Em Maringá, com meu irmão Ricardinho! Estou muito feliz!", declarou nas redes sociais.

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