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Regularidade: Ricardinho participou de 27 das 28 partidas do Coritiba neste Brasileiro. | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Regularidade: Ricardinho participou de 27 das 28 partidas do Coritiba neste Brasileiro.| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

Alviverdes

Aprovado

A regularidade de Ricardinho tem se refletido na disputa pela Bola de Prata, tradicional prêmio oferecido pela revista Placar aos melhores de cada posição no Brasileiro. Com média de 5,79, o coxa-branca é atualmente o terceiro colocado entre os concorrentes na lateral-esquerda. Perde apenas para o flamenguista Juan (6,26) e o palmeirense Leandro (5,8).

O melhor

Juan, aliás, é o principal adversário do artilheiro Keirrison na disputa pela Bola de Ouro, cujo ganhador é o jogador com a maior média entre todos que disputam o campeonato. O K9 assumiu a ponta da disputa após os dois gols marcados contra o Internacional. Agora ele está com com 6,31 e tentará subir ainda mais a nota na partida de sábado contra a Portuguesa, em São Paulo.

Roupa Nova

O time usará na partida do dia 19, contra o Goiás, no Couto Pereira, o uniforme comemorativo dos 99 anos. Mas o modelo deve ser mantido sob sigilo até o dia da partida pelo clube e a Lotto, fornecedora de material esportivo. A camisa dos 98 anos, inpirada no Celtic, da Escócia, foi sucesso de vendas. Tanto que em alguns momentos o clube não conseguiu atender à demanda.

Com 27 partidas disputadas, o lateral-esquerdo Ricardinho é o jogador que mais defendeu o Coritiba no Brasileiro. Um dado relevante, principalmente para um jogador que até a temporada 2008, durante a qual completou 24 anos, não havia conseguido se firmar no clube por causa da irregularidade.

"Estou conseguindo manter uma média boa, diferente de outros anos, quando oscilava muito. Hoje venho fazendo a maioria das partidas, digamos, em 80%. Antes fazia dois ou três jogos em 20% para cada um com nível alto. O mais importante de tudo é ter uma seqüência", analisa o jogador, considerando o próprio desempenho um espelho da boa fase da equipe.

Aos poucos, ele conseguiu vencer a desconfiança da torcida, que chegou a níveis críticos no início do ano, quando retornou de uma passagem apagada pelo Atlético-MG em 2007. Nas temporadas anteriores, ficou marcado pela queda à Série B, em 2005, e o fracasso na primeira tentativa alviverde de voltar à elite.

"É o melhor ano da minha carreira, talvez junto com 2004", diz o lateral, que até a boa campanha neste Brasileiro era lembrado pela torcida coxa-branca principalmente pelo cruzamento para o gol de Tuta, no Atletiba histórico que valeu o título estadual há quatro anos, em plena Arena.

Depois de um começo instável, ele se tornou titular do time de Dorival Júnior na reta final do Paranaense para abocanhar mais uma taça no estádio atleticano. No Brasileiro só não foi utilizado no jogo do primeiro turno contra a Portuguesa porque estava suspenso. Fora os duelos com Santos, Sport e Palmeiras, nos quais veio do banco, foi titular em todos os outros jogos.

Mas ele mesmo observa que as boas atuações ficarão em segundo plano caso não sejam confirmadas no momento decisivo. "Tenho de continuar bem. Não só eu como o time. Sabemos que não adianta nada manter essa média e cair na reta final, no momento em que brigamos por uma vaga na Libertadores."

O contrato do lateral com o clube vence no dia 31 de dezembro. Mas, segundo o procurador Daniel de Paiva, a renovação está bem encaminhada. "Chego quinta-feira (amanhã) aí para conversar com a diretoria", contou, acrescentando que recebeu diversas sondagens, mas nenhuma proposta oficial pelo jogador. "De qualquer maneira, a preferência é do Coritiba. Mas futebol é dinâmico. O Ricardinho mesmo foi do inferno ao céu. Antes não podia nem aquecer que a torcida já queria matá-lo", lembrou o procurador.

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