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Partida empatada sem gols. Furacão apático dentro da Arena, criando pouco e dando espaço para o ataque do Pachuca. Quando finalmente o argentino Cláudio Martín apitou o fim da primeira etapa, deu início a um entrevero no rubro-negro. No caminho para o vestiário, os volantes Alan Bahia e Cristian discutiram asperamente. Só não chegaram a trocar socos pela pronta intervenção do atacante Paulo Rink.

Nervos exaltados, repetindo uma cena protagonizada no dia anterior por outros dois personagens. No treino da véspera da semifinal, o zagueiro Gustavo deu uma entrada forte no colombiano Ferreira. O baixinho levantou dando cotoveladas que, por pouco, não acertaram o companheiro. Vadão teve de parar a atividade para chamar a atenção do grupo.

As discussões são rotineiras no time, mas tiveram outro desenrolar ontem. No fim da partida, ninguém falou da confusão. Anteriormente, em ocasiões semelhantes, as agressões verbais eram motivo de explicação em clima de paz e amor. "Coisa da partida" e "Tem de se cobrar em campo" são as tradicionais respostas pós-jogo. Ontem, o clima tenso terminou em silêncio. E não só dos esquentadinhos.

Em processo de reaproximação da torcida, Dagoberto limitou-se a afirmar "perdemos, infelizmente". Dênis Marques, apagado, resumiu suas considerações finais a um balanço negativo de cabeça.

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