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Atleticanas

Defesa – O zagueiro Rodrigo Santos é apontado pela imprensa gaúcha como possível reforço rubro-negro. O jogador, de 26 anos, teve uma boa atuação no Campeonato Gaúcho pelo Novo Hamburgo. O Atlético não confirma o interesse. Caso seja concretizada, a negociação poderia acarretar na dispensa de um jogador da posição, como pondera Vadão. O atleta com menos espaço hoje no setor seria Rogério Corrêa.

Assédio – Cresceu nos últimos dias o interesse do Palmeiras pelo atacante Alex Mineiro e Pedro Oldoni estaria na mira do Sochaux, da França.

Melhor time, ataque mais poderoso, defesa menos vazada, recorde de público. A resposta em campo da virada rubro-negra iniciada em 95 – após a derrota por 5 a 1 no marcante Atletiba da Páscoa – veio com o primeiro título nacional. O segredo da conquista irretocável na Segunda Divisão daquele ano não é fruto exclusivo da então nova mentalidade no clube, mas um reflexo da amizade. Um envolvimento muito além das quatro linhas, atingindo inclusive as famílias, intenso a ponto de resistir a mais de uma década e que será revivido nesta quinta-feira.

No jogo da sua despedida, Paulo Rink irá resgatar seus mais caros companheiros dos 18 anos de carreira e o time dos seus amigos será formado em boa parte com os responsáveis pela conquista da estrela prateada de 95.

Entre renomes mundiais, como Juan, Zé Roberto, Rudi Völler, Schneider e até Pelé (próximo de ser confirmado para o pontapé inicial), estarão jogadores como Ricardo Pinto, Leomar, João Antônio e Oséas. Um reencontro na Arena dos ex-atleticanos que deram o último título à antiga Baixada, numa despedida de peso.

O Furacão dominou a Segundona. Em 28 partidas, foram 20 vitórias, 5 empates e apenas 3 derrotas. O ataque marcou 47 gols, sendo 14 deles com Oséas, na parceria mais marcante da carreira de Rink.

Mas foi exatamente do grande astro da festa dessa semana o gol mais importante daquele campeonato. "O gol contra o Mogi Mirim foi sem dúvida um dos melhores momentos da minha carreira. Ali selou um atleticano conseguindo realmente ajudar o Atlético. Com aquele gol que eu fiz o time subir para a Primeira Divisão e agora é uma equipe vitoriosa. O clube cresceu muito. A estrutura de agora é muito diferente", relembra o atacante, que ajudou o Atlético dentro e fora dos gramados. Sua venda ao Bayer Leverkusen por US$ 6 milhões, quantia mais alta paga por um jogador paranaense até então, alavancou a reviravolta patrimonial do clube.

As dificuldades da estrutura modesta daquela época fortaleceram a parceria dos atletas, principal ponto exaltado na inevitável nostalgia que norteia o adeus. "O que fazia a diferença era o relacionamento que tínhamos. Um jogava pelo outro. Vivíamos juntos também em churrascos, conhecíamos as esposas, os filhos. Era uma família", relembra Rink.

Tanta proximidade lhe obrigou a uma missão delicada em 96. Foi Paulo Rink quem deu as primeiras notícias sobre o estado de saúde de Ricardo Pinto, após o goleiro ser gravemente atingido pela fúria dos torcedores do Fluminense na vitória rubro-negra por 3 a 2, nas Laranjeiras.

"Nós saímos correndo para o vestiário, depois percebemos que o Ricardo havia ficado para trás. Fizemos um grupo e fomos resgatá-lo, apanhamos um monte até voltarmos ao vestiário. Foi horrível, ele já estava desacordado, e liguei dali mesmo para tentar tranqüilizar a família dele", conta sobre o goleiro que irá assumir a camisa 1 nesta quinta no encontro com um passado que lhe deixou saudades.

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