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Lideradas pela veterana Fofão (com taça), de 44 anos, jogadoras do Rio comemoram o triunfo no Maracanãzinho | Alexandre Arruda/CBV
Lideradas pela veterana Fofão (com taça), de 44 anos, jogadoras do Rio comemoram o triunfo no Maracanãzinho| Foto: Alexandre Arruda/CBV

Personagem

Mihajlovic celebra união com Bernardinho e título ‘entre as melhores’

Da Redação

A sérvia Mihajlovic era uma das mais entusiasmadas com o título do Rio/Unilever ontem no Maracanãzinho. Além da conquista, ela celebrava a união com o técnico Bernardinho, fator principal para que aceitasse jogar no voleibol brasileiro. "Não sei como me sinto. Acho que em dois dias vou entender tudo que aconteceu nessa final de temporada. Foi uma grande oportunidade vir jogar no Brasil, onde o esporte é muito popular e tem muitas jogadoras de qualidade e excelentes técnicos. Foi muito bom trabalhar com os melhores e só tenho que agradecer", disse ela. "Muitas pessoas não acreditaram no nosso time, mas podemos dizer que somos o melhor time do Brasil", emendou.

O Rio/Unilever conquistou ontem o seu nono título da Superliga Feminina de Vôlei. Em decisão disputada no ginásio do Maracanãzinho, no Rio, a equipe confirmou a sua hegemonia na competição ao derrotar o Sesi (SP) por 3 sets a 1 – com parciais de 21/11, 21/12, 13/21 e 21/16.

Maior vencedor da Super­liga Feminina, o Unilever, ex-Rexona, dispu­­tou ontem a sua 10.ª final con­­se­­cutiva do torneio, mas pela primeira vez diante do Sesi, que eliminou o Osasco (SP), tradicional rival do time carioca em decisões, nas semifinais.

Dirigido por Bernardinho, a equipe carioca entrou em quadra com Fofão, Sarah Pavan, Mihajlovic, Gabi, Juciely e Carol, além da líbero Fabi. Depois, o treinador promoveu as entradas de Bruna, Roberta, Amanda e Régis.

Para o sempre exigente Bernardinho, a superação foi a marca do título, que terminou a primeira fase apenas na terceira colocação. "Foi uma temporada de superação, em um cenário de descrença de todos", disse.

A levantadora Fofão também precisou se superar, inclusive para entrar em quadra ontem, pois se queixava de dores musculares. A veterana, de 44 anos, porém, jogou e ainda foi eleita a melhor jogadora de decisão. "Eu não estou acreditando ainda, é uma coisa que estava muito distante. De repente, a gente conseguiu ser campeã dentro da nossa casa. E fui eleita a melhor do jogo, mesmo com as dificuldades que eu estava. Isso envolve mais do que técnica, também envolve emoção", afirmou.

Após dominar os dois primeiros sets, vencidos por 21/11 e 21/12, o Unilever sofreu um "apagão" e acabou perdendo o terceiro, por 21/13. Para Bernardinho, a ansiedade de fechar o jogo e se sagrar campeã atrapalhou as jogadoras. "Fomos traí­­dos um pouco pela emo­­­­­ção do terceiro set, pela ansiedade de fechar o jogo, mas conseguimos retornar", comentou.

Para a central Fabiana, do Sesi, o nervosismo também afetou o desempenho da sua equipe na decisão. Mas ela aprovou a campanha do time, que eliminou o favorito Osasco nas semifinais. "Foi um pouco de nervosismo, ansiedade. Muita gente jogando a final pela primeira vez. Não fizemos o melhor jogo, mas a equipe está de parabéns", afirmou.

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