A causa nobre e o prestígio da animada torcida já garantiriam um belo espetáculo na partida da Superliga Feminina, realizada na manhã deste domingo, no Maracanãzinho praticamente lotado, no Rio de Janeiro. Mas a presença de seis campeãs olímpicas dentro de quadra proporcionou um duelo ainda mais emocionante entre o Rio e o São Caetano. E o time da casa foi quem levou a melhor vencendo por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/20 e 25/23 e mantendo a invencibilidade na competição. O Jogo da Solidariedade foi uma iniciativa para ajudar as vítimas da tragédia ocasionada pelas chuvas nas regiões de Angras dos Reis, Magé e Duque de Caxias, todas no estado fluminense.
"O jogo foi 3 a 0, mas foi difícil. No segundo set, tivemos que correr atrás e, o terceiro, foi ponto-a-ponto. Mas o que importa é que pudemos ver esse ginásio lotado, com todo mundo se solidarizando", disse o técnico do Rio de Janeiro, Bernardinho.
Rio de Janeiro aproveita fraca recepção adversária
O jogo começou como esperado: bastante equilibrado. O Rio de Janeiro foi o primeiro a abrir vantagem, em 8 a 5, explorando a recepção ruim das adversárias. Com o passe ruim, nem mesmo a experiente levantadora Fofão conseguia acertar a bola para os ataques, e o time paulista não evitou a derrota por 25 a 20 no primeiro set.
No segundo set, o quadro se inverteu. O São Caetano começou melhor, forçando mais os saques e garantindo pontos no bloqueio, principalmente com a ponteira Natália. Mas quando o set já parecia perdido, o Rio de Janeiro acordou e voltou a aproveitar a fraca recepção da equipe adversária. Em uma virada incrível, o time da casa venceu novamente em 25 a 20.
A torcida, que quase lotou o Maracanãzinho neste domingo, incentivou ainda mais as jogadoras dentro de quadra. As duas equipes, até então invictas no campeonato, seguiram equilibradas no terceiro set. O técnico Bernardinho resolveu colocar as gêmeas Michele e Monique em quadra, e a levantadora Dani Lins soube aproveitar as alterações. O São Caetano respondeu com o seu forte bloqueio e conseguiu virar o placar em 21 a 20. Mas a novata Michele estava inspirada e liderou a recuperação do Rio, fechando em 25 a 23.
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