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Festa armada, fim do exílio e tudo mais. Mas há um porém. Do outro lado estará um dos mais indigestos adversários do Cori­tiba: a Por­­tuguesa. Apesar de estar apenas em oitavo na classificação (31 pontos), na história são 32 jogos, com 11 vitórias para cada lado e 10 empates. E uma inesquecível eliminação nas quartas de final do Brasi­leiro de 1998, quando o Coxa vencia por 2 a 0 e permitiu um empate por 2 a 2, mesmo placar do encontro do primeiro turno nesta Série B. Água no chope como há 12 anos nem pensar, dizem os jogadores.

"Athirson, Paulo Sérgio... não é uma equipe boba. Estão acostumados a jogar sob pressão", afirma o goleiro Édson Bastos, que faz um alerta: "Já vivemos momentos de euforia, como aquele jogo contra o Marília [2 a 3] em 2007 ou o jogo do Cen­­tenário, ano passado, contra o Barueri [1 a 2]. Temos de manter os pés no chão e ter atenção."

O aviso do goleiro vem de en­­contro ao que disse o técnico adversário, Oswaldo Alvarez, através de assessoria: "A maioria dos nossos jogadores está acostumada com jogos como esse. É claro que o Cori­tiba vai ter uma motivação maior, mas para nós não influencia."

Vadão tem problemas: perdeu o atacante Dodô por lesão e ainda não conta com o volante Glauber e o atacante Luís Ricar­­do. "É um gran­­­­de jogo, contra um time muito bem montado. Respeitamos o Coritiba, mas va­­mos em busca de um bom resultado", disse o atacante Zé Carlos, que deverá ser titular.

Mas, como não poderia ser diferente, ter a casa cheia é mais razão para fé coritibana do que temor. Para Bastos, um dos grandes momentos no Coritiba foi contra a mesma Lusa, na Série B de 2007. "Um jogo que praticamente consolidou a nossa volta. Durante o segundo turno todo jogo no Couto teve presença acima de 25 mil torcedores, o que nos passou aquela energia positiva. Esperamos en­­contrar novamente isso", diz.

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