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A oposto Sheilla, do Rio de Janeiro, é um dos destaques da decisão | Alexandre Arruda/ CBV
A oposto Sheilla, do Rio de Janeiro, é um dos destaques da decisão| Foto: Alexandre Arruda/ CBV

Belo Horizonte - Um duelo de titãs. E de divas. Hoje, na final da Superliga Feminina de Vôlei, a partir das10 horas, os dois maiores campeões da última década, Rio de Janeiro e Osasco (SP), se reencontram em um jogo decisivo, desta vez, no ginásio Minei­­rinho, em Belo Horizonte (MG). Nos dois lados das quadras, 11 das 16 jogadoras da seleção brasileira participam da decisão.

O confronto já é o principal clássico do vôlei nacional. Os números das duas equipes impressionam e justificam a rivalidade. Em dez anos, é a sétima vez consecutiva em que o grupo patrocinado pela Uni­­lever e o Osasco fazem a final da Superliga. A equipe carioca venceu quatro e a paulista as outras três – inclusive a da temporada passada.

Já o técnico Bernardinho tem ao todo seis títulos da competição (dois conquistados quando o time jogava em Curitiba e se chamava Rexona). O Osasco venceu quatro Superligas, com patrocinadores diferentes (os bancos BCN e Finasa).

Na atual temporada, o equilíbrio prevalece: o time paulista perdeu apenas quatro jogos, dos 26 disputados, dois deles para o adversário de hoje. Este foi derrotado apenas duas vezes.

O confronto será em território neutro, o Mineirinho. E as duas equipes pregam o respeito ao adversário, embora não escondam o clima de batalha.

"O Osasco tem a melhor linha de passe do mundo [com a líbero Camila Brait e as ponteiras Jaqueline e Sassá], duas centrais de ponta, grandes defensoras. O Unilever [Rio] vai jogar taticamente muito certo. Jogar certo é a nossa chance [de vencer]’, aponta Bernardinho.

Já Luizomar de Moura, que tenta o bicampeonato comandando o Osasco, enaltece as qualidades individuais do elenco adversário. "A [oposto] Sheilla, hoje, para mim, é a melhor do mundo, a Mari, pelo que já fez e, mesmo voltando de cirurgia, é uma peça importantíssima, a Valeskinha, com toda sua experiência... É uma equipe muito forte e vai ser um jogo de gato e rato", diz.

O Osasco vai ter de jogar com tanta vontade de vencer como a que teve na final da temporada 2009/2010, fala o treinador. Na época, a equipe quase ficou de fora da competição pela perda do patrocínio. "Foi minha primeira final de Superliga. Experimentei o gostinho da vitória e espero repetir neste ano", afirma a ponteira Natália.

"Futebol, basquete, outros esportes sempre sobressaíram pelas rivalidades, diz a líbero Fabi. "É a rivalidade entre cariocas e paulistas, até entre patrocínios", fala a titular do posto na seleção, sobre o fato de os dois times serem apoiados por empresas que, entre outros produtos, concorrem no mercado de bebida de soja (Ades, da Unilever, e Sollys, da Nestlé).

A jornalista viajou a convite da Unilever.

Ao vivo

Rio de Janeiro x Osasco, às 10 horas, na RPC TV e SporTV.

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