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A seleção brasileira está viva na Copa América e seu craque também. Após a derrota por 2 a 0 para o México na estréia, o time de Dunga venceu por 3 a 0 o Chile neste domingo, em Maturín, e somou seus três primeiros pontos no Grupo B. A equipe sofreu com a catimba chilena e teve em Robinho seu líder dentro de campo: o atacante correu muito, armou jogadas, apanhou, reclamou e fez os gols da vitória em uma atuação de gala.

Na próxima quarta-feira, o Brasil encara o Equador, às 21h50 (de Brasília), em Puerto La Cruz, mesma cidade em que a equipe está concentrada na Venezuela. O jogo terá transmissão ao vivo da RPC TV e do SporTV, além de acompanhamento no Novo Tempo Real do GloboEsporte.com com vídeos. Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam às quartas-de-final, além dos dois melhores terceiros colocados da primeira fase.

O técnico Dunga entrou com Anderson como titular no meio-campo, no lugar de Diego. Porém, o time melhorou com a entrada de Júlio Baptista na posição no segundo tempo. Nelson Acosta armou o Chile na retranca, somente com um atacante (Suazo) e Valdivia, do Palmeiras, como homem de criação.

O curioso é que Robinho não marcava pela seleção desde 4 de setembro de 2005, exatamente em uma partida contra o Chile (vitória de 4 a 0 do Brasil pelas eliminatórias, em Brasília, com um gol do ex-santista).

Chute demora a sair, mas gol acontece

Robinho chamou a responsabilidade. Principal estrela da seleção, o camisa 11 pedia a bola, partia para cima, dava pedaladas, apanhava. Porém, o time errava sempre o último passe e não conseguia chutar a gol. A primeira boa chance brasileira só saiu aos 30, com Daniel Alves arriscando de fora da área.

Antes disso, o Chile assustou Doni aos dez: Suazo cruzou e González tocou de cabeça para fora. Em seguida, dois jogadores saíram machucados. Melendéz deixou o campo para entrada de Iturra, e o Brasil perdeu Maicon, que levou uma pancada no ombro esquerdo (Daniel Alves o substituiu). O lateral do Inter de Milão seguiu direto para uma clínica em Maturín, segundo a CBF, para fazer exame de radiografia.

Aos 33 começava a nascer o gol brasileiro. Gilberto cruzou da esquerda, a bola desviou em Ormeño e foi em direção à baliza, mas o goleiro Bravo pegou. Porém, no mesmo lance, Riffo empurrou Vágner Love: pênalti! Dois minutos depois, Robinho bateu no canto esquerdo, Bravo foi na bola, mas ela entrou. Brasil 1 a 0.

Após o gol, o time chileno reclamou bastante com o árbitro paraguaio Carlos Torres e Vargas, que estava no banco, levou cartão amarelo.

Durante o intervalo, o goleiro Doni ganhou uma missão diferente: por ser mais alto que o trio de arbitragem, teve que ajudar a costurar a rede do gol, já que durante o primeiro tempo ela rasgou. Segundo tempo

Dunga voltou para o segundo tempo com Júlio Baptista no lugar de Anderson. Aos seis, o ex-são-paulino deu bom passe para Vágner Love, que dominou bonito, entrou na área e bateu cruzado, mas o goleiro pegou.

Seis minutos depois, susto para Doni. Alex fez falta na entrada da área em Suazo. O próprio atacante cobrou, bem perto do ângulo esquerdo brasileiro, para fora.

Suazo teve tudo para empatar aos 25. Ele entrou na área, driblou Doni três vezes na área, demorou a chutar e quando bateu Juan conseguiu evitar que a bola entrasse.

O Brasil continuava apelando para Robinho, que continuava apanhando. De tanto reclamar das faltas chilenas, o craque levou até cartão amarelo, mas também conseguiu deixar alguns rivais pendurados. Aos 38, o talento prevaleceu: Robinho recebeu de Vágner Love na área, ficou cara a cara com o goleiro e deu um toquinho por cima para fazer 2 a 0.

Mas o craque queria mais. Aos 42, arrancou da direita, passou por dois zagueiros, puxou para o meio e bateu sem defesa para Bravo. Nas comemorações, homenagens ao seu filho que vai nascer: dedo na boca e "nana neném" ao estilo Bebeto. Vitória do talento.

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