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A atuação foi longe de ser brilhante, mas o Uruguai teve mais vontade que a Bolívia e foi premiado com uma vitória por 1 a 0, neste sábado, em San Cristóbal. O resultado volta a deixar a Celeste com boas chances de classificação no Grupo A da Copa América.

Basta ao Uruguai, que soma três pontos, vencer a Venezuela, na rodada final, nesta terça-feira, para avançar às quartas-de-final sem depender de qualquer outro resultado. A Bolívia tem um ponto e precisa vencer o Peru para provavelmente sonhar com uma vaga entre os melhores terceiros.

Vicente Sánchez fez o gol único da partida, já no segundo tempo, quando o Uruguai conseguiu ser um pouco mais incisivo. De uma forma geral, o jogo foi arrastado durante quase todos os 90 minutos.

Primeiro tempo sonolento

O primeiro tempo foi muito fraco na parte técnica. Os bolivianos esperavam os uruguaios para sair nos contra-ataques. A Celeste, por sua vez, não conseguia ameaçar o gol do goleiro Galarza.

Os uruguaios tiveram Recoba, que volta de lesão, no banco de reservas. O ataque era formado por Forlán e Vicente Sánchez, com Cristian Rodríguez chegando de trás. O rendimento deste setor na etapa inicial acabou sendo abaixo da média.

Alguns momentos de leve perigo surgiram em jogadas de bola parada. Os bolivianos até poderiam ter ameaçado mais. No entanto, os contragolpes não eram concluídos de maneira adequada. O Uruguai abusou de carrinhos violentos. Num deles, Pablo García tirou o boliviano Ronald García do jogo e recebeu apenas cartão amarelo.

Substituição deixa Celeste mais ofensiva

Depois do intervalo, a Celeste voltou mais animada, mas não conseguiu ameaçar o gol boliviano nos dez primeiros minutos. O técnico Óscar Tabárez resolveu ousar: tirou o lateral-direito Diogo e lançou o meia de criação Ignacio González.

A iniciativa foi premiada pouco depois, aos 12 minutos. Pérez cruzou bola na área, Forlán desviou para o meio e Vicente Sánchez, oportunista, esticou o pé na pequena área para fazer 1 a 0 para o Uruguai. Os jogadores comemoram muito o gol. Sánchez foi erguido em triunfo por seus companheiros.

A partir daí, Erwin Sánchez, técnico boliviano, fez substituições na tentativa de deixar seu time mais ofensivo, mas não obteve sucesso. O Uruguai soube levar a partida em banho-maria até o apito final e garantiu seus primeiros três pontos na competição, apesar de Sacha Lima ter obrigado Carini a fazer grande defesa em chute de fora da área no finzinho do jogo.

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