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Dortmund – Aos 37 minutos do segundo tempo, Rogério Ceni recebeu um presente completamente inesperado: a chance de entrar em campo durante a Copa da Alemanha. Desde 1966, quando Manga ganhou a vaga de Gilmar para começar a terceira e última partida do Mundial (derrota por 3 a 1 para Portugal), o Brasil não via dois goleiros atuarem em uma mesma edição do torneio – um intervalo de 57 partidas. Jamais, no entanto, o reserva havia entrado no decorrer do jogo.

A entrada do camisa 12 nascido em Pato Branco foi ainda mais inesperada por todos estarem no aguardo pela entrada de Cafu, que se pisasse no gramado seria o brasileiro que mais jogos disputou na competição e ainda o atleta com mais vitórias da história da Copa. O capitão havia pedido para não ser poupado, pensando justamente nas marcas históricas, mas não foi ouvido por Parreira.

O arqueiro deixou o estádio animado com o resultado e com o bom desempenho da equipe, mas pediu atenção com Gana na próxima fase. "Quando o Brasil joga muito bem, como aconteceu hoje (ontem), o adversário não agüenta a pressão", falou. "Gana vem como franco-atirador. É preciso muito cuidado", complementou.

Perguntado se viu evolução na equipe, o goleiro foi categórico ao defender o grupo. "Se está a oitava maravilha eu não sei, mas os resultados e o desempenho mostram que houve evolução nesses três jogos", declarou ele, que só precisou fazer uma defesa nos nove minutos que passou como dono da meta verde-amarela. E não teve a esperada chance de cobrar uma falta que poderia transformá-lo no primeiro goleiro artilheiro da história das Copas.

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