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Evandro Rogério Roman, que apita no Paraná e foi sorteado para arbitrar Goiás x Corinthians, fala com franqueza nas palavras. Feliz por ir à decisão, nem se abala quando o lembram que é gaúcho como o Inter, que precisa do Goiás. "Nasci em Erval Grande (RS), mas vim para Céu Azul (PR) com quatro anos, nem sabia o que era bola. Me sinto muito paranaense. Mas o que vou fazer? Trocar de certidão?".

Doutor em Educação Física pela Unicamp – viveu sete anos em Campinas –, o árbitro não diz para que time torce. "É claro que não dá para se envolver no futebol só com seleção brasileira, mas minhas fotos com camisa de time estão todas guardadas num baú."

Casado há cinco anos com Janesca, Roman tem um filho de 12, fruto de namoro da época da faculdade, que não vive com ele. "Posso dizer com honestidade. Ele está sendo muito influenciado pelo avô paterno. Virou gremista", diz Roman.

Ciente do seu papel num Brasileiro marcado pelo "escândalo Edílson" e pela falha de Márcio Resende de Freitas, diz não ter medo de errar. "Fui chamado cinco vezes de Edilson já, mas posso digerir isso. Só não erraria se ficasse em casa."

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