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Trajando as cores do Grêmio, torcedores voltaram para casa frustrados após novo dia da novela Ronaldinho | Vinícius Roratto-Correio do Povo
Trajando as cores do Grêmio, torcedores voltaram para casa frustrados após novo dia da novela Ronaldinho| Foto: Vinícius Roratto-Correio do Povo

Porto Alegre - Pelo terceiro dia consecutivo, os torcedores do Grêmio esperaram em vão pelo meia Ro­­naldinho Gaúcho. Dezenas deles foram ontem ao Aero­porto Salgado Filho e centenas ao Estádio Olímpico na expectativa de presenciar o momento histórico da volta do craque ao clube. No meio da tarde voltaram para suas casas frustrados, ao mesmo tempo em que as emissoras de rádio de Porto Alegre informavam que a rescisão de contrato com o Milan ainda não estava consolidada e que o jogador seguiria do Rio para Florianópolis, onde deve passar o fim de semana.

Até mesmo o clube deixou es­­ca­­­­par alguma movimentação pa­ra a recepção a Ronaldinho. Du­ran­­te a manhã havia algumas caixas de som no gramado do Olímpico. À tarde, o equipamento foi retirado. A perspectiva agora é que a apresentação seja feita na próxima segunda-feira.

Ao anoitecer, o vice-presidente de futebol do Grêmio, Antônio Vicente Martins, repetiu que os advogados das partes estão trabalhando em detalhes do contrato. Também revelou que tanto Ronal­­dinho quanto o clube fizeram concessões para chegar ao acordo. "O importante é que os dois querem e se os dois querem nós podemos construir", afirmou, manifestando-se mais uma vez otimista com o desfecho das negociações.

Na quinta, o irmão e empresário de Ronaldinho, Assis, garantiu que ainda não fechou negócio com nenhum dos clubes interessados. Mesmo porque, o acerto também depende do Milan, que tem contrato com o jogador até junho e exige uma compensação para liberá-lo antes do término do vínculo.

Crítica do Rei

O suspense sobre o acordo de Ronaldinho Gaúcho para voltar ao futebol brasileiro foi alvo de críticas duras de Pelé. O Rei não poupou o meia e os clubes envolvidos – Palmeiras, Flamengo e Grêmio. "Não é admissível que os clubes brasileiros ainda aceitem estar fazendo leilão por um jogador, é uma maneira de fazer o futebol muito baixo."

Na Vila, onde inaugurou uma nova área no memorial do Santos, Pelé questionou a motivação do meia. "Desta forma, ele não vai jogar porque é profissional, por amor a um clube ou por voltar a mostrar seu futebol no país, mas para quem dá mais", disse. "Se ele gosta tanto do Grêmio, que vá jogar até de graça lá, pois já está com a vida feita."

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