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Ronaldinho é o único remanescente da derrota de oito anos atrás, em Sydney. | Rodolfo Bührer, enviado especial/Gazeta do Povo
Ronaldinho é o único remanescente da derrota de oito anos atrás, em Sydney.| Foto: Rodolfo Bührer, enviado especial/Gazeta do Povo

O dia 23 de setembro de 2000 foi triste para Ronaldinho Gaúcho. Então com 20 anos, ele já tinha o talento reconhecido, mas ainda buscava afirmação no futebol brasileiro e internacional. Estava numa Olimpíada, a de Sydney, era titular absoluto da seleção brasileira e, contra Camarões, marcou até um gol, seu único na competição. Mas o Brasil perdeu por 2 a 1 e acabou eliminado.

"Foi triste, perder daquele jeito não é fácil, dá uma sensação muito ruim", recorda Ronaldinho, que oito anos depois ganhou nova chance de se encontrar com o ouro olímpico. E, quis o destino, Camarões acabou colocado de novo em seu caminho.

Hoje Ronaldinho está realizado. Aos 28 anos, é a principal estrela do futebol olímpico, está rico, já ganhou um título mundial com a seleção brasileira, em 2002, foi eleito duas vezes o melhor jogador do planeta e cerca de um mês atrás teve uma recepção inesquecível no Milan, seu novo clube.

Mas falta uma coisa a Ronaldinho: a medalha de ouro olímpica. Por isso, ele tem se esforçado bastante para aproveitar a segunda chance que recebeu e, embora ainda não esteja em sua forma física ideal, está próximo disso e também de adquirir o ritmo ideal de jogo.

Contra Camarões, ele promete esforço ainda maior na busca por uma vitória. Sede de revanche? "Não existe isso. Queremos ganhar porque assim iremos à semifinal." Capitão da seleção, o Ronaldinho de hoje é bastante diferente daquele de oito anos atrás. "Estou mais experiente e isso tem importância. Procuro passar para os mais jovens os erros que cometemos daquela vez, para que não se repitam."

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