Ronaldinho leva Bola de Ouro e é favorito na Fifa

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São Paulo e Paris (Folhapress e EFE) – Sem surpresas, o meia-atacante brasileiro Ronaldinho Gaúcho, do Barcelona, foi anunciado ontem como o vencedor da Bola de Ouro da revista francesa France Football, prêmio concedido ao melhor jogador em atividade na temporada no continente europeu. A escolha acentua o favoritismo do brasileiro para ser eleito pelo segundo ano consecutivo o melhor do mundo pela Fifa, que divulgará o resultado no dia 19 de dezembro.

Ronaldinho dedicou o prêmio a seus companheiros de equipe e de seleção brasileira. "Estou muito feliz. Esta é a realização de um sonho que me incentiva a seguir trabalhando e a seguir lutando para conseguir novas vitórias. Espero voltar aqui mais anos e com meu trabalho poder entrar na história do futebol", discursou, com o permanente sorriso que ilumina seu rosto.

Para ficar com o prêmio, Ronaldinho superou dois jogadores ingleses: os meias Lampard, do Chelsea, e Gerrard, do Liverpool.

A Bola de Ouro é concedida desde 1956 pela tradicional revista francesa. Dois outros jogadores brasileiros já foram premiados: Ronaldo (1997 e 2002) e Rivaldo (1999).

Além de Ronaldinho, esta edição teve outros nove brasileiros indicados: Adriano (Inter de Milão), Cris (Lyon), Dida (Milan), Émerson (Juventus), Juninho Pernambucano (Lyon), Kaká (Milan), Roberto Carlos (Real Madrid), Robinho (Real Madrid) e Ronaldo (Real Madrid).

Com a vitória de Ronaldinho, o Barça passa a ser o clube que mais teve jogadores eleitos no tradicional prêmio, com sete, uma a mais que a Juventus. Os outros premiados são Suárez, Cruyff, Stoichkov, Ronaldo, Rivaldo e Figo.

Dedicação ao Barça

O camisa 10 comentou que não se imagina fora do clube catalão. "Esforços não faltarão para tentar devolver ao Barcelona tudo o que está fazendo por mim. Tentarei recompensar o clube ajudando meus companheiros a ganhar títulos e a levar o nome do clube o mais longe possível", disse.

O jogador prestou uma homenagem a todos os vencedores do prêmio em edições anteriores, muitos dos quais estavam ontem em Paris para celebrar o 50.º aniversário do prêmio. "Todos os que tiveram a oportunidade de passar por aqui marcaram a história e merecem a honra", afirmou.