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Esta segunda-feira é especial para Ronaldo. O atacante entra para a casa dos trintões. Isso mesmo. O Fenômeno nasceu no dia 18 de setembro, não no dia 22, como a maioria das pessoas pensa. O pai do atacante, seu Nélio, explica a história.

- O que aconteceu é que na época não tinha condições para registrar o Ronaldo no cartório. Só consegui juntar dinheiro e fazer isso quatro dias depois - diz.

A família do Fenômeno, que vivia no subúrbio do Rio de Janeiro, era bastante humilde. Em 1976, ano do nascimento de Ronaldo, ainda se pagava para obter certidões de nascimento no Brasil. Por isso, dados do IBGE revelavam que cerca de 35% da população do país na época não possuia o registro. Somente em 1997 a lei 9.534 passou a garantir a gratuidade para o registro e a primeira via de certidão de nascimento a todos os brasileiros.

Ronaldo passou, então, a comemorar duas vezes o aniversário. Uma mais timidamente no dia 18, com a família. E outra no dia 22, como pessoa pública.

- Mas ele gosta mais de comemorar realmente no dia 22 - explica seu Nélio na última sexta-feira, pouco antes de viajar para Espanha para passar a data especial com o filho.

Sempre visto com um "garoto prodígio", Ronaldo agora tenta se acostumar com uma nova realidade.

- É estranho chegar aos 30. Sempre fui o mais novo da turma, da escola, no time de infantil, de juvenil. Até os 26 anos era o mais novo da seleção. E agora sou visto como veterano. E essa é a pior palavra para o jogador. Para o futebol começa a ser uma idade próxima para o fim - diz Ronaldo em entrevista ao repórter José Ilan, da Rede Globo.

- Mas ainda não vejo o fim. Não tiro da cabeça a idéia de ser o número 1 - completa.

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