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Paulo Baier fala com a imprensa após o treino fechado de ontem: sem 'jogar a toalha' na disputa pelo título | Antônio More/ Gazeta do Povo
Paulo Baier fala com a imprensa após o treino fechado de ontem: sem 'jogar a toalha' na disputa pelo título| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo
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Entrevista

Antônio More/ Gazeta do Povo

Adilson Batista, técnico do Atlético

A bola parada pode ser fundamental para uma vitória do Atlético amanhã?

Não é porque fizemos os gols contra o Bahia assim que será assim. O Atlético também sabe jogar com a bola no chão e constrói jogadas para finalizar. Não depende só de bola parada. É um fato importante, até porque temos um exímio cobrador, que é o Paulo [Baier]. Eles também têm no Léo Gago um bom arremate. Eles não têm feito tantos gols de falta, mas batem bem na bola.

Semana de Atletiba é diferente?

Eu desligo o celular, fico em casa ou venho para concentração. Vivencio o clube para fazer o melhor, porque sabemos da importância de vencer o jogo, para ter tranquilidade e dar sequência ao trabalho. Não é questão da rivalidade, temos o nosso objetivo e o nosso trabalho a melhorar, para chegar em dezembro e terminar em uma condição que eu fique satisfeito e seja lembrado.

O que você destaca como positivo no Coritiba?

Estou observando e vem jogando bem. Um excelente trabalho do Marcelo [Oliveira] com excelentes jogadores. Vem apresentando um bom futebol, com jogadores leves que sabem jogar. Conheço o Marcelo, um grande profissional. Conheço o trabalho dele e tenho certeza de que ele também tem respeito pelo nosso trabalho.

Você espera um jogo mais quente?

Acho que vai ser um bom jogo, com paz, bem jogado dentro de campo, com competição. Talvez um pouco mais ríspido, disputado, mas que fique dentro de campo, sem confusão e sem briga.

A vitória contra o Bahia deu ânimo aos jogadores?

É uma sequência de trabalho. Importante é vencer o jogo e convecendo. Jogando bem e não sofrendo susto. Acho que é preciso um equilíbrio. O adversário vai atacar, o Renan pode fazer grandes defesas e podemos ganhar no contra-ataque. Não é assim. Com exceção do jogo do Paranavaí, nos outros três jogos eu vi um Atlético equilibrado, organizado, rodando a bola e criando situações. Isso é importante, mas temos de estar sempre atentos e mostrando que precisamos vencer. (GR)

O histórico recente no Para­naense mostra que o Atlético precisa tomar cuidados extras para que o Coritiba não levante a taça de campeão na Arena da Baixada. Os dois últimos títulos estaduais do Alviverde foram justamente contra o maior rival. Em 2008, em domínios atleticanos, e no ano passado no Couto Pereira.

Por isso o Atlético entra em campo amanhã não apenas com o pensamento de manter as esperanças em conquistar o segundo turno e forçar uma final, mas também de evitar mais uma comemoração do rival. Sem contar que o time do Alto da Glória pode alcançar outro recorde caso vença a partida, emplacando 21 triunfos consecutivos, marca detida pelo Palmeiras de 1996.

Os tropeços diante de Corinthians-PR e Operário permitiram que o Coritiba abrisse os cinco pontos de vantagem que fazem o Atlético encarar o clássico com essa tripla motivação. Se o título está distante, o desejo da torcida de adiar a festa do rival está bem aceso, mas nada que chegue aos jogadores. Ao menos é o que eles garantem.

"O mais importante nesse momento é continuar vivo na competição. É claro que seria bom vencer o clássico, uma equipe badalada no Brasil todo, quebrando todos os recordes. Quebrar a sequência do Coritiba é consequência da partida", afirma o estreante em Atletibas Róbston.

O capitão Paulo Baier segue o mesmo discurso e não joga a toalha no Paranaense. "Temos de ir com o pensamento de diminuir os pontos e jogar tudo para o último jogo. Precisamos ter inteligência e vamos fazer de tudo para buscar a vitória", garante.

O que pode fazer a diferença na partida é a goleada de 5 a 0 sobre o Bahia na última quarta-feira, que foi a apresentação que o elenco e a torcida esperavam para chegar ao Atletiba com a confiança renovada. "A expectativa é de um grande jogo e espero que tenhamos a mesma atitude do jogo do Bahia, para conseguirmos criar as oportunidades para vencer", segue Baier.

Além do resultado imediato, uma vitória no clássico certamente vai dar novo ânimo ao elenco atleticano, tanto no Paranaense quanto na Copa do Brasil. "Vencer o clássico dá moral para enfrentar os próximos jogos e também eleva a autoestima do torcedor. Estou vivendo o clima desse Atletiba e espero que seja com paz dentro e fora de campo", completa Róbston.

Reforço

A diretoria atleticana segue atenta ao mercado para reforçar o time para a sequência da Copa do Brasil e para as competições que serão iniciadas, como o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana. A novidade é o volante Paulo Roberto, de 24 anos, que está próximo de assinar com o Atlético. O jogador, que está sendo submetido a uma bateria de exames no CT do Caju, tem o aval do técnico Adilson Batista e aguarda os resultados médicos para fechar com o Rubro-Negro. O atleta pertence ao Pão de Açúçar, time da Segunda Divisão do Campeonato Paulista, e já teve passagens pelo Guarani, Brasil de Farroupilha-RS e Juventus-SP.

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