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Falha dos anéis olímpicos da festa de abertura foi “repetida” no encerramento dos Jogos | Pawel Kopczynski / Reuters
Falha dos anéis olímpicos da festa de abertura foi “repetida” no encerramento dos Jogos| Foto: Pawel Kopczynski / Reuters

Além de garantir a tranquilidade e o sucesso de uma edição olímpica que começou marcada pelo medo de atos terroristas, a Rússia também celebrou a vitória nos Jogos de Inverno de Sochi, encerrados ontem (veja o quadro de medalhas nesta página) com mais uma polêmica.

Na final do hóquei, o Canadá revalidou o título de Vancouver, em 2010, e garantiu o ouro no hóquei sobre gelo masculino com a vitória sobre a Suécia por 3 a 0. A seleção sueca, porém, perdeu um atleta, Nicklas Backstrom, por doping, duas horas antes do jogo. Ele deu positivo para uma substância contida em um antialérgico. A delegação da Suécia ficou indignada, já que a medicação seria de uso habitual de Backstrom. "O Comitê Olímpico Internacional [COI] destruiu um dos grandes dias do hóquei de nosso país", afirmou. O COI disse que não iria comentar o caso.

Os Jogos de Inverno tiveram, até agora, seis casos de doping. Além de Backstrom, o positivo do austríaco Johannes Duerr, do esqui cross country, foi divulgado neste domingo. Ele foi flagrado pelo uso de eritropoietina.

Antes do início da cerimônia de encerramento, o presidente do COI, o alemão Thomas Bach, fez uma avaliação positiva dos Jogos. "Tivemos uma edição excelente. O que realmente importa é a opinião dos atletas, e eles se mostraram enormemente satisfeitos". Os Jogos reuniram mais de 2,8 mil atletas de 88 países (recorde de participantes).

Na festa de encerramento, os russos fizeram questão de lembrar da outra Olimpíada que organizaram, 34 anos atrás. Uma das mascotes – um urso polar – apagou a tocha olímpica e deixou uma lágrima cair de seus olhos. Uma clara homenagem ao carismático Misha, de Moscou-1980.

A organização usou do bom humor para brincar com um próprio erro: os anéis olímpicos foram formados por pessoas, que deixaram o quinto círculo fechado, fazendo alusão à abertura dos Jogos, quando um dos anéis olímpicos não abriu.

Seguindo a sugestão de um australiano que enviou uma carta anônima ao Comitê Olímpico Internacional, as delegações entraram misturadas. Isadora Williams, patinadora que representou o Brasil na modalidade, foi a porta-bandeira do país.

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