• Carregando...

Que a torcida não se iluda: os problemas do Corinthians não serão resolvidos com a saída do presidente Alberto Dualib. Conselheiros da situação e da oposição afirmam que o clube está mergulhando na pior crise financeira de sua história.

Talvez a melhor definição tenha partido de Antonio Roque Citadini, presidente do Conselho de Orientação, após a reunião que deu início ao fim da parceria com a MSI.

- A herança da MSI é gravosa. Contratos de compra de jogadores não honrados, acordos com atletas, procuradores e intermediários não cumpridos, fornecedores sem receber, dívidas fiscais e previdenciárias... Todas as operações ficarão sob responsabilidade do clube.

A briga jurídica só deve começar daqui a 90 dias, prazo dado pela comissão de conselheiros que convocará uma auditoria independente para avaliar o rombo. O relator é Romeu Tuma Júnior e o presidente, Rubens Approbato Machado.

A MSI, por enquanto, não se pronuncia. Mas cobrará bem mais do que os US$ 25 milhões (R$ 46 milhões) previstos em contrato. O Corinthians exigirá valor semelhante. O ainda presidente do clube, Alberto Dualib, fala em R$ 70 milhões.

Pelo item 11 do contrato de parceria, foi eleito o foro da Comarca de São Paulo para dirimir qualquer conflito. O Corinthians entrará com um pedido de liminar e cobrança de valor, acusando a MSI de rompimento de itens do contrato. Esta responderá com uma reconvenção, apontando o clube como responsável pela quebra. Só em primeira instância. Depois, cada parte poderá recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo, em seguida ao Superior Tribunal de Justiça e, se necessário, ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília. A briga pode durar até dez anos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]