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Há um ano, Rafael Nadal rumava à imortalidade no tênis. Doze meses depois, o espanhol não só desacelerou o passo, como parou completamente.

O caminho à frente está, de repente, incerto, cortesia de uma lesão crônica no joelho. Ninguém, nem mesmo Nadal, conhece a gravidade do ferimento.

Mas ele foi ruim o bastante para impedir o espanhol de tentar defender o seu título em Wimbledon em 2009 e ruim o bastante para ele jogar a toalha nas quartas-de-final contra Andy Murray no Aberto da Austrália na terça-feira (26). A partida estava no meio do terceiro set e Nadal caminhava para a derrota após perder os dois primeiros sets.

Nadal construiu sua reputação como um dos competidores mais ferozes na modalidade, mas não pode conter a tristeza ao mancar à rede e cumprimentar Murray, desculpando-se pela desistência.

Sua saída levantou dúvidas sobre seu futuro e não poderia ter sido diferente do que quando ele ganhou o título em 2009, ao bater Roger Federer em um épico jogo de cinco sets.

Federer ficou às lágrimas enquanto Nadal recebia o troféu de campeão. Parecia ser um momento simbólico e o mundo do tênis aclamava a chegada de um novo mestre.

Federer estava perto do recorde de 14 grand slams de Pete Sampras, mas sua pretensão ao título de maior jogador de todos os tempos foi subitamente interrompido pela ascensão meteórica de Nadal.

Quando o espanhol conquistou o Aberto da Austrália tinha 22 anos e já possuía seis títulos de grand slam. Na mesma idade, Federer tinha acabado de conquistar seu primeiro e Sampras tinha três.

Um ano depois, Nadal segue com os mesmos seis e o sétimo nunca pareceu tão distante.

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