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Houve uma reviravolta e Vanderlei Luxemburgo está de volta ao Santos, um ano e meio depois de ter saído para o Palmeiras. Ele era o plano B do presidente Marcelo Teixeira, mas diante das exigências de Muricy Ramalho, que pedia salário mensal de R$ 700 mil e não queria trabalhar com Fábio Costa e o coordenador Evaldo Prudêncio, levado para o clube por Luxemburgo, em 1997, mudou de ideia.

Teixeira não concordou com o segundo pedido do ex-técnico do São Paulo e considerou exagerada a sua pedida salarial. Consta que Vanderlei Luxemburgo aceitou salário inferior a R$ 500 mil por mês.

A informação de que Luxemburgo acertou foi dada no começo da noite desta sexta-feira pelo seu assessor, Luiz Lombardi. "Só falta assinar o contrato", confirmou Teixeira, às 20 horas.

Ainda não está confirmado se Luxemburgo levará apenas o auxiliar técnico Nei e o seu fiel escudeiro Antonio Mello, preparador físico. O que levou o presidente santista a mudar de postura teria sido que ele percebeu que Muricy agia em relação ao Santos como fez com o Palmeiras, exigindo demais para o clube não aceitar. Sua preferência seria descansar durante alguns meses para depois retornar ao São Paulo.

Luxemburgo estava pescando no lado paraguaio de Foz do Iguaçu desde o começo da semana, retornou nesta quinta para São Paulo e nesta sexta foi para Tocantins. A sua apresentação deverá ser marcada para a próxima segunda, com muita festa.

De acordo com a assessoria do clube, a primeira conversa entre Teixeira e Luxemburgo foi na última segunda. As negociações chegaram a esfriar porque o treinador ficou irritado com a informação de que o preferido do Santos era Muricy e que ele era o plano B.

Na segunda, quando Teixeira tomou a decisão de demitir Mancini, conselheiros ligaram para Mauro Vassman, advogado que trabalha com futebol na Argentina e era empresário do Daniel Passarella. Pediram uma sugestão de técnico sul-americano para ser contratado pelo Santos. A sua indicação foi Carlos Ischia, que saiu do Boca Juniors. A princípio, Marcelo não deu bola porque desde o início o dirigente pensava apenas em Muricy e Luxemburgo

O que deve pesar na escolha de Teixeira é que Luxemburgo tem excelente relacionamento com a principal organizada do clube, a que mais agitou após a goleada de 6 a 2 que o time sofreu diante do Vitória, no domingo passado, em Salvador. Além de conhecer o clube como poucos.

Sua última passagem foi marcada pela conquista do bi do Campeonato Paulista. O primeiro, em 2006, graças ao futebol diferenciado de Zé Roberto, que ganhava R$ 500 mil mensais. No segundo, Kléber Pereira foi o jogador mais decisivo.

Em dezembro de 2007, ele só aceitou o convite para dirigir o Palmeiras em razão do projeto da Traffic de investir pesado na contratação de jogadores. Seu pedido para continuar no Santos foi de R$ 6 milhões para investir em reforços. No entanto, o clube santista respondeu que estava sem dinheiro.

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