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Quando o jogo de quarta-feira terminou, com vitória do Santos por 5 a 0 sobre o Barueri, com um show de Neymar, o presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro foi cumprimentado por inúmeros tor­­cedo­res enquanto percorria o ca­­minho entre o camarote e o vestiário. Um deles perguntou como o dirigente se sentia. "Estou me sentindo como o presidente Athiê Jorge Couri nos anos 60, descendo as ar­­quibancadas da Vila Belmiro, de­­pois de mais uma vitória do Santos e um grande espetáculo de Pelé e cia.", respondeu o dirigente.

Ontem à tarde, ao confirmar o retorno de Robinho, Luís Ál­­varo deu importante passo para que a comparação não seja considerada exagerada ou erro de avaliação.

As negociações foram concluídas às 14 h (horário de Brasília). O vice-presidente Odílio Rodrigues, os integrantes do departamento de Marketing, Armênio Neto (gerente) e Eduardo Musa e João Vicente Feijó Gazolla (Jurídico), os dirigentes do Manchester City e Robinho assinaram o contrato de empréstimo por seis meses.

O maior ídolo da torcida santista depois que Pelé deixou de jogar deve desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo na se­­gunda e ser apresentado no meio da próxima semana, com uma grande festa na Vila Belmiro. Sua estreia poderá ser no clássico contra o São Paulo, no dia 7 de fevereiro, na Arena Barueri. Se o Santos chegar à decisão da Copa do Brasil, no dia 4 de agosto, a previsão é de que Robinho disputará 27 jogos durante o período de empréstimo.

"Vamos preparar uma festa digna do talento e do carisma de Robi­­nho, que está de volta à casa dele. Ele tem a cara do Santos, um jeito mo­­leque de jogar, com dribles e penetrações insinuantes, com prazer e alegria de jogar bola", disse o presidente Luís Álvaro.

"Já temos Neymar, agora trouxemos Robinho e o próximo será Pelé. As conversas estão indo muito bem. Ele aceitou a proposta de parceria e a nossa meta de internacionalização do Santos inclui Pelé. Aproveito para desmentir a notícia divulgada sobre o interesse do Santos por Nilmar. Quem tem Neymar não precisa de Nilmar", acrescentou o dirigente.

O Santos só colocou em seu site oficial a notícia da contratação de Robinho após às 14 h, depois de o Manchester City ter anunciado a conclusão das negociações. O clube vai pagar uma pe­quena parcela do salário do jogador. "Dentro do nosso teto salarial (R$ 160 mil por mês)", disse o presidente.

Ele explicou que começou a acreditar na contratação apenas depois de receber o telefonema de Ro­­binho, na sexta passada, afirmando que aceitava reduzir o salário para voltar a jogar no Santos. "Desmenti o nosso interesse quando os boatos explodiram na cidade", lembrou o dirigente.

Ele também comemorou o sucesso do conselho gestor integrado pelos executivos do porte de Walter Shalka (presidente da Cimentos Votorantim), Eduardo Vassimon (Conselho BBA do Banco Itaú), Álvaro de Souza (presidente do Conselho da Gol Linhas Aéreas) e José Berenguer (vice-presidente do Banco Santander, na formatação do lado financeiro da volta do Rei das Pedaladas. "O conselho mostrou a sua capacidade, realizando a engenharia financeira para a contratação", elogiou. De acordo com o presidente santista, três empresas vão bancar a maior parte do salário (aproximadamente R$ 850 mil por mês), em troca do uso da imagem do jogador.

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