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De virada, o Santos deu um passo muito importante rumo à Taça Libertadores 2008. O Alvinegro Praiano venceu o Náutico por 2 a 1, nesta quarta-feira, à noite, em Recife, e segue na vice-liderança do Brasileirão 2007. Agora, com 58 pontos. Já o Timbu, com 43 pontos, volta a ficar ameaçado pela zona de rebaixamento. Pedrinho entrou no segundo tempo e garantiu a vitória alvinegra, num belo chute de canhota.

Fim de um jejum

O jogo começou em ritmo alucinante. O Náutico tomou a iniciativa e partiu para cima do Santos. Com muita rapidez, os atacantes do Timbu deixavam a zaga do Peixe tonta, mas não conseguiram chegar ao gol nas primeiras investidas.

Superada essa pressão, o Peixe conseguiu se soltar mais e passou a apertar. Marcos Aurélio chegou até a carimbar o travessão, aos 8 minutos.

Quando o time da Vila Belmiro começava a mandar no jogo, o Timbu surpreendeu. Em um contra-ataque rápido, Júlio César cruzou da esquerda na cabeça de Felipe, que com um toque inteligente encobriu toda a defesa do Santos. Um belo gol.

Curiosamente, o Peixe melhorou com o gol sofrido. O lateral-esquerdo Kléber passou a atuar de meia e a equipe santista começou a dominar as jogadas no setor de criação, cadenciando o jogo, buscando uma brecha. Pet tentou, Tabata tentou, mas quem acertou foi Kléber Pereira.

Aos 45, Tabata acertou excelente passe para o atacante, que recebeu na área e tocou na saída do goleiro. Com o gol, o artilheiro do Peixe acaba com um jejum que já durava oito jogos: desde o dia 5 de setembro, quando ajudou o Peixe a vencer o Internacional, na Vila Belmiro, Kléber não balançava as redes. Foi seu 11º gol na competição. Apesar dos quase dois meses sem marcar, ele segue como artilheiro do time no Brasileirão.

Virada só no fim

O Santos voltou para o segundo tempo dominando a posse de bola e controlando a velocidade do jogo. O Náutico apresentava sinais de cansaço e aquela velocidade toda do primeiro tempo ficou no vestiário. Ainda assim, o Timbu ainda teve chances, mas parou em Fábio Costa, que fez pelo menos duas grandes defesas. Uma delas, aos 11, milagrosa, em cabeçada de Acosta.

Apesar do domínio, o Peixe não tinha espaços para entrar tocando e passou a arriscar de longe. E quase chegou à virada em um desses chutes: primeiro com Tabata, aos 8. Depois com Dionísio, aos 20. No primeiro lance a bola passou raspando. No segundo, ela explodiu na trave.

De tanto insistir, o Peixe chegou à virada. Aos 41, Pedrinho fez grande jogada pela direita e colocou de esquerda, com categoria. O Náutico ainda tentou apertar no fim, mas o Santos conseguiu se segurar.

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