São Paulo abriu mão de ser palco da final da Copa do Mundo de 2014. Na tarde desta quarta-feira, no encontro no Palácio dos Bandeirantes com a comitiva da Fifa que vistoria a cidade, o governador José Serra (PSDB) deixou de lado o bairrismo, admitiu que o melhor palco para a decisão é o Maracanã e confirmou que a cidade briga apenas para fazer a abertura do Mundial.
- A final tem de ser no Maracanã. É o centro da tradição do futebol brasileiro. E também o grito da torcida que está entalado na garganta depois daquela derrota para o Uruguai na decisão de 1950. São Paulo se candidata à abertura. Vamos trabalhar para conseguir isso - afirma Serra.
O anúncio surpreendeu até mesmo o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, que aguardava por uma briga mais intensa pela decisão de qual será o palco da final. Além disso, adiantou que São Paulo tem grandes chances de ser uma das sedes.
- Estou supreso. O governador foi muito solícito em dizer que a cidade quer deixar o encerramento para o Rio de Janeiro. Com certeza, São Paulo tem uma parte muito ativa no Mundial. Normalmente, os grandes eventos se concentram nos maiores centros - diz Teixeira.
José Serra, aliás, usou a mistura de raças da capital paulista para reforçar a campanha para que ela faça parte da Copa. Segundo eles, todas as seleções estariam "em casa" com partidas em São Paulo.
- Todas as seleções terão torcida aqui. Somos a maior cidade italiana fora da Itália e a maior japonesa fora do Japão. Creio que temos a população mais diversificada do mundo ao lado de Nova Iorque - ressalta o governante.
Neste momento, os cinco inspetores da Fifa almoçam no Palácio dos Bandeirantes com autoridades. Além de Ricardo Teixeira e José Serra, participam do evento o prefeito Gilberto Kassab (DEM), o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, além dos presidentes de Palmeiras e Juventus, Afonso Della Monica e Armando Raucci, respectivamente.
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