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A história mostra que o São Paulo se dá bem quando define campeonato no campo rival. E a prova disso são os três títulos do Brasileirão. Em 1977, em 1986 e em 1991 o Tricolor deu a volta olímpica bem longe do Morumbi.

- São épocas diferentes, o favoritismo do Atlético-MG era um absurdo. Diferentemente de hoje, tudo pode acontecer, não há nada definido ainda - di Muricy, que em 1977 participou da campanha do título obtido contra o Galo no Mineirão.

O jogo terminou 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. Nos pênaltis, 3 a 2 para o Tricolor. No gol são-paulino estava Waldir Peres.

- Foi a determinação da equipe e o posicionamento em campo. Era uma partida só, facilitou. Jogamos para ganhar, conseguimos levar para os pênaltis - lembra Valdir Peres.

Ele acredita que o time que joga em casa tem a vantagem porque tem os torcedores como aliados.

- Tem que ter tranqüilidade, confiar na sua capacidade. Jogar lá é diferente de todos os outros locais, há um clima muito grande dos times gaúchos. Tem que jogar mais do que jogou aqui - opina o ex-goleiro.

Em 1986, Careca marcou um gol nos acréscimos da prorrogação e levou mais uma decisão de Brasileiro para os pênaltis. O jogo era em Campinas, contra o Guarani, mas muitos são-paulinos haviam viajado para apoiar o time na decisão.

- Tinha bastante são-paulino lá, que nos ajudaram muito. Mas foi uma partida emocionante, toma lá dá cá. E o Guarani tinha um baita time - lembra Careca.

Como Waldir Peres, ele acredita em reviravolta.

- O São Paulo tem time para ganhar lá dentro do Beira-Rio como o Inter ganhou em São Paulo - avisa o ex-artilheiro.

Em 1991, o título não foi tão sofrido. Não foram necessários pênaltis após o empate de 0 a 0 contra o Bragantino, em Bragança Paulista.

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