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Leandro Donizete reaparece entre os titulares do Coritiba depois de 62 dias | Antonio More/ Gazeta do Povo
Leandro Donizete reaparece entre os titulares do Coritiba depois de 62 dias| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Até logo

O técnico Marcelo Oliveira explicou ontem o motivo do empréstimo do volante Marcos Paulo ao Avaí, transferência que havia sido negada pela diretoria logo após a Copa do Brasil. "Ele concorre com mais cinco jogadores na posição. E houve a manifestação dele no sentido de jogar. No Avaí ele terá a oportunidade de jogar seis meses e adquirir boa experiência", falou o treinador. "Em dezembro, o Coritiba vai acolhê-lo de volta porque ele faz parte do projeto", garantiu.

"Qual o tamanho da saudade?" foi a pergunta feita pela reportagem ao volante Leandro Doni­­ze­­te. Amanhã, às 16 horas, contra o Ba­­hia, em Salvador, ele retorna ao ti­­me ti­­tular do Coritiba após seu ma­­ior período longe dos gramados por contusão. A resposta, em tom de extremo alívio, foi certeira.

"Nossa...", começou ele, alongando o "s" e suprimindo o "a", assim como fazem seus conterrâneos de Araraquara, no interior paulista. "Você não sabe o tamanho... enorme, muito grande. Fi­­car ali fora só assistindo... Você não pode fazer nada, só torcendo...", continuou, enquanto sua feição escancarava o quanto o retorno aos treinamentos, no início da semana, lhe fez bem.

"[Foram] uns 57 dias. Muita coisa, né?", prosseguiu, com a mesma seriedade que invariavelmente demonstra quando veste a camisa alviverde.

Na verdade, desde que Do­­ni­­zete entrou em campo pela última vez (22/5), já se passaram 62 dias. Na estreia do Brasileiro, quando o time titular coxa-branca perdeu em casa para o Atlé­­tico-GO, o meio-campista, de 29 anos e crescente quantidade de cabelos grisalhos, lesionou a panturrilha. Enquanto tratava da contusão, perdeu a final da Copa do Brasil – ápice mais re­­cente da história do clube que de­­fende há quatro anos.

"Nunca fiquei dois meses fora de equipe alguma, mas aconteceu. Voltei em uma hora boa, estou recuperado e agora bola para frente", sentenciou Do­­nizete, o único nome do elenco atual que ganhou da torcida uma faixa de reconhecimento levada ao Couto Pereira. "Guer­­reiro", diz a inscrição. Para o técnico Marcelo Oli­­veira, o jogador é até mais do que isso.

"Acho que o Donizete é um símbolo no sentido de garra, de vontade, mas também de bom futebol. Tudo isso que o envolve, contagia os colegas dentro do campo. Ele exerce essa liderança até cobrando e, com sua disposição, movimentação, ele leva os colegas junto", expõe o treinador. Willian, que foi seu substituto e agora deixa o time por causa de dores musculares, é claro exemplo disso.

Se o tamanho da saudade é enorme, o da responsabilidade também. O pedido do técnico para que o volante transmita a mesma dedicação aos companheiros é uma ordem para ele.

"A equipe coloca isso pra mim sempre. Então tenho de estar sempre preparado para os desafios. Isso é bom para mi­­nha carreira", fechou.

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