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A dupla brasileira formada por Robert Scheidt e Bruno Prada é uma das favoritas ao lugar mais alto do pódio | Pascal Lauener/ Reuters
A dupla brasileira formada por Robert Scheidt e Bruno Prada é uma das favoritas ao lugar mais alto do pódio| Foto: Pascal Lauener/ Reuters

Média, regularidade e consistência. A máxima dos velejadores refere-se aos fundamentos que garantem uma regata e parecem se personalizar em Robert Scheidt, regular e consistente em sua busca insaciável e paciente por títulos.

A partir de hoje, com a largada da primeira de 11 regatas da Classe Star (a partir das 9h35), o velejador de 39 anos coloca em disputa a chance de alcançar sua terceira medalha de ouro em Jogos Olímpicos e, assim, atingir outro feito laureável: a de único atleta brasileiro a subir no topo do pódio mais de duas vezes em Olimpíadas. Scheidt venceu em Atlanta-1996 e em Atenas-2004, quando ainda disputava a Classe Laser.

Outros cinco esportistas nacionais chegaram ao bicampeonato olímpico: o saltador Adhemar Ferreira da Silva, os velejadores Torben Grael e Marcelo Ferreira e os jogadores de vôlei Maurício e Giovane Gavio.

Além dos primeiros lugares, Scheidt tem no currículo duas pratas em Jogos. A de Sydney-2000, ainda na Laser, e a de Pequim-2008, na primeira vez que concorreu na Star, categoria mais tradicional da vela olímpica, disputada desde os Jogos de Los Angeles-1932. É concorrida por duplas masculinas em barcos de quilha e duas velas.

Ao lado do parceiro Bruno Prada, o velejador sabe que, mesmo sendo considerado um dos times favoritos, terá a forte concorrência da dupla britânica Iain Percy e Andrew Simpson. "São os atuais campeões olímpicos e conhecem muito bem a raia [em Weymouth, cidade a 175 km de Londres] e a meteorologia do local. Mas também gostamos muito de velejar lá. Geralmente o clima é frio e com muito vento e este é o maior desafio daqui", declarou Scheidt ao chegar à Inglaterra para a aclimatação, há 13 dias.

Esta é a última vez que a Classe Star será disputada em uma Olimpíada. A Federação Internacional de Vela (Isaf) decidiu, em março, excluir a categoria dos Jogos do Rio, em 2016. Scheidt já cogitou, caso a decisão não seja revogada, voltar a competir na Laser.

As provas começam hoje e serão disputadas em oito dias, com a regata final no dia 5 de agosto, na qual participam apenas os dez primeiros colocados e tem pontuação dobrada.

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