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A evolução tática da equipe brasileira nos últimos três jogos – os amistosos contra Inglaterra e França e na estreia da Copa das Confederações, contra o Japão –, foi elogiada pelo técnico do Brasil, Luiz Felipe Scolari, na entrevista coletiva após a vitória por 3 a 0 conta a seleção japonesa. "O time evoluiu, tivemos na parte tática não a perfeição, mas uma situação que nos dá a oportunidade de pensar que, se estivermos taticamente equilibrados, temos equipe para enfrentar qualquer adversário em condições de vencê-los", analisou o treinador. Segundo Felipão, a vitória na estreia dá mais tranquilidade ao time para buscar a classificação para a semifinal – duas seleções de cada grupo se classificam para esta fase. "O que mais me satisfez no jogo, claro que depois do resultado, é que mesmo com um tropeço [sobre México ou Itália], temos condição de nos classificar. Temos que destacar a evolução tática, que a equipe se portou bem em campo", disse. Nos últimos dois jogos, a seleção brasileira marcou seis gols – nas vitórias por 3 a 0 contra a França, no amistoso em Porto Alegre, e sobre o Japão. Felipão elogiou o poderio ofensivo do time, dizendo que isso aumenta a confiança ao trabalho. "São as chances bem aproveitadas. Sempre sonhamos em fazer 2, 3 gols contra outras seleções, às vezes não se consegue pela má pontaria, ou por perder oportunidades de gols. Quando acontecem os gols em profusão é motivo de alegria, vamos criando mais confiança dentro do nosso grupo e a gente arrisca um pouco mais", completou. Na quarta-feira (19) o Brasil enfrenta o México, às 16 horas, no Estádio Castelão, em Fortaleza, e para o treinador o desafio, após superada a ansiedade da estreia, é seguir a sequência vitoriosa na competição, contra um adversário que tradicionalmente complica a vida da seleção brasileira. "O México é a nossa pedra no sapato há algum tempo, temos que passar por isso para quem sabe já conseguir a classificação [antecipada para a semifinal]. Estamos jogando em casa, com apoio do torcedor, o que vi hoje no hino nacional [com os torcedores cantando em coro a letra do hino], é assim que tem que ser, cantar, vibrar. Não estou sendo demagogo, mas preocupado com o povo cantar o hino, que isso amedronta os adversários", completou Felipão. Torcida A relação do torcedor de Brasília com a seleção brasileira foi outro ponto elogiado pelo técnico brasileiro. Após uma série de jogos convivendo com as vaias nas arquibancadas, enfim o Brasil reencontrou os aplausos e gritos de incentivo. "A reação da torcida com o time é normal, desde que faça o primeiro gol com 2, 3 minutos, a empatia fica bem maior", disse. O treinador também comentou sobre a mudança de ambiente na seleção nas últimas semanas e pediu para que não haja comparações com a "família Scolari", rótulo usado para o time que conquistou o pentacampeonato em 2002. "O que aconteceu em 2002 aconteceu, passou, não tem mais família Scolari, pode ter outras colocações, como um grupo muito amigo. Nota-se que eles [jogadores da seleção de agora] estão fazendo um ambiente melhor do que tínhamos há 15 dias atrás, e isso passa pela vontade de chegar à final e vencer. Para isso temos que passar pelo México", finalizou.

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