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Com as prováveis ausências do pivô Nenê e do armador Leandrinho no Pan do Rio e no Pré-Olímpico de Las Vegas, a seleção brasileira vai precisar de ajuda extra dos alas. Titular da posição 3 no Mundial de 2006 e homem de confiança do técnico Lula Ferreira, Guilherme Giovannoni está disposto a ajudar, mas também se mostra preocupado com a polêmica questão do seguro contra lesões.

- É óbvio que espero ser convocado, mas ainda é um pouco cedo. Vai depender da Confederação, se eles vão estar com o seguro em ordem, tudo direitinho. A CBB tem de entrar em acordo com o time. Sem dúvida essa questão pesa. É um ponto importante, até porque dá estrutura para o jogador atuar tranqüilo - afirma Guilherme, em entrevista por telefone de Bolonha, na Itália.

Em boa fase no Vidivici Bolonha, vice-líder da liga italiana, o ala foi o primeiro brasileiro convocado para o All-Star Game da Europa, disputado no fim de março. Para jogar o Pan e o Pré-Olímpico, ele precisa de um seguro feito pela CBB. No Mundial feminino, a pivô Alessandra reclamou de uma promessa não cumprida pela entidade. O caso chegou aos ouvidos dos cartolas do Phoenix Suns, que agora não querem liberar Leandrinho. Além do seguro, os problemas estruturais do basquete nacional têm afastado Nenê da seleção desde 2003. Guilherme respeita a decisão do pivô, mas não sabe se seguiria o mesmo caminho:

- Ele tomou uma decisão e acredita que, dessa forma, vai ajudar o basquete brasileiro. A gente tem que respeitar. É a maneira como ele vê as coisas. Se é a maneira certa ou não, isso é difícil dizer. Se eu faria a mesma coisa? Não sei. Tenho jogado na seleção nos últimos anos e acredito nas mudanças. Vamos ver se elas acontecem - comenta o atleta de 26 anos.

Ao contrário do que aconteceu no Mundial do Japão, o ala do Bolonha vai ter uma sombra nas próximas competições, com a provável convocação do jovem Marquinhos. Ainda assim, ele conta com a confiança de Lula.

- Eu jogo com o Lula na seleção desde o juvenil. Então, pouco a pouco, um vai ganhando a confiança do outro. É o dia-a-dia, a conversa - explica.

Sobre a manutenção de toda a comissão técnica após o fiasco na Ásia, Guilherme prefere dar tempo ao tempo.

- Se a decisão foi correta ou não, só o tempo dirá, com os próximos resultados. Isso eu não sei dizer agora. Precisamos esperar - avalia.

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